Saúde

Cannabis Medicinal e Endometriose: Uma Nova Perspectiva para o Alívio das Mulheres

O março amarelo é dedicado à conscientização mundial sobre a endometriose, uma doença crônica de natureza inflamatória que ocorre quando um tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, invadindo ovários e tubas uterinas, chegando algumas vezes a afetar outros órgãos como intestino e bexiga.

Esta condição dolorosa que demanda uma atenção especial para a população feminina afeta aproximadamente 1 em cada 10 mulheres em idade reprodutiva. No Brasil, cerca de 7 milhões de mulheres tem endometriose. A maioria delas sofre de uma variedade de sintomas de dor, principalmente dor pélvica crônica, incluindo aumento de cólica menstrual, dor durante a relação sexual, fadiga, dor ao evacuar e ao urinar. A endometriose também está associada a infertilidade e quadros de ansiedade e depressão. E, justamente devido à grande variedade de sintomas presentes nesta doença, algumas vezes menosprezados pelas pacientes, o diagnóstico pode demorar cerca de 7 a 10 anos.

Além da dor pélvica intensa, a endometriose reduz a qualidade de vida de maneira geral e o bem-estar das mulheres em vários âmbitos, que as levam a diminuir as atividades sociais, afetando sua saúde mental e emocional, prejudicando seu desempenho no trabalho e nas relações sexuais. Os tratamentos não cirúrgicos para a endometriose podem incluir uso de anticoncepcionais orais e anti-inflamatórios, os quais podem ter eficácia limitada, levando a taxas de descontinuação entre 25% e 50% devido aos efeitos adversos. Os analgésicos opioides também são comumente prescritos para alívio das dores, porém, os eventos adversos e o risco de dependência podem inibir seu uso. Mudanças no estilo de vida e autocuidado com o gerenciamento do estresse, alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e fisioterapia pélvica podem ser introduzidos para o alívio nos sintomas.

Em alguns casos a endometriose pode se ver agravada por uma outra doença diagnosticada em mulheres com idade entre 20 e 55 anos: a fibromialgia. Esta é uma condição de dor crônica musculoesquelética generalizada, que pode ser acompanhada de fadiga, distúrbios do sono e sintomas psiquiátricos. Estudos indicam que a fibromialgia é prevalente entre 6% das mulheres com endometriose, em comparação com 3,2% da população em geral.

Considerando as limitações dos tratamentos médicos convencionais para o controle da dor nestas patologias, uma nova esperança está surgindo: o uso da cannabis. Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente no potencial medicinal desta substância de origem vegetal, especialmente no tratamento da dor crônica e de condições inflamatórias associadas a endometriose e fibromialgia. Vários estudos científicos mostram que os canabinoides, compostos químicos encontrados na planta de cannabis, tem eficácia no alívio da dor e na redução da inflamação. Os principais componentes da cannabis possuem propriedades analgésicas e podem ajudar a modular a percepção da dor, como o THC (tetrahidrocanabinol), e reduzir a inflamação, como o CBD (canabidiol).

Uma pesquisa realizada na Austrália com 484 mulheres entre 18 e 45 anos, portadoras de endometriose, relataram que 13% fazem uso de cannabis para o manejo dos seus sintomas. A eficácia autorrelatada na redução da dor foi alta (7,6 de 10), com 56% conseguindo reduzir pelo menos pela metade os medicamentos farmacêuticos. As mulheres também relataram melhoria no sono, em sintomas associados ao uso de opiáceos como náuseas e vômitos, prisão de ventre e distensão abdominal. Outros quatro estudos também relataram que a maioria dos pacientes que usaram cannabis experimentaram alívio da dor com uma variação de 61 a 95,5%. Um desses estudos relata melhora na dor, cólicas e espasmos musculares com o uso combinado de CBD e THC, levando inclusive a uma redução no uso de opioides para controlar a dor causada pela endometriose.

Tratar a endometriose e a fibromialgia pode ir além de seguir protocolos padronizados, quando eles não são eficazes. Cada mulher é única e merece um tratamento personalizado para atender às suas necessidades específicas. O tratamento com os compostos derivados da cannabis medicinal pode ajustar a personalização do cuidado e alívio dos sintomas derivados da dor. Neste contexto, a Welev Pharma se destaca como uma empresa comprometida com a disponibilização de produtos derivados da cannabis (THC e CBD), como uma opção segura e eficaz e com a qualidade e segurança necessárias, para as mulheres que buscam alívio da dor causadas pela endometriose e fibromialgia, e uma melhor qualidade de vida.

 

Flavia Siqueira – Welev Pharma

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