Valinhos

Escola municipal da área rural vai receber projeto-piloto de ensino integral

Unidade atenderá 90 alunos do 6º ao 9º ano dos bairros Capivari e Macuco já a partir de 7 de fevereiro

A Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Dona Carolina de Oliveira Sigrist – que fica na área rural de Valinhos – foi a unidade escolhida para receber o primeiro projeto-piloto do programa de ensino integral da Rede Municipal de Ensino do município. A iniciativa tem a coordenação da Secretaria de Educação e vai atender 90 estudantes do 6º ao 9º ano dos bairros Capivari e Macuco.

O projeto vai iniciar em 7 de fevereiro, data de início do letivo na rede, e terá grade horária ampliada e diversificada, no período das 7h30 às 16h30, com cinco refeições. “É uma excelente notícia à cidade. Estamos começando o projeto-piloto por essa unidade, mas a nossa ideia é levarmos para outras escolas municipais”, disse a prefeita Capitã Lucimara Rossi de Godoy.

A prefeita de Valinhos ainda explicou que a educação municipal tem recebido várias melhorias, incluindo de infraestrutura, realizadas com uma série de obras e reformas em 17 unidades escolares. “Inclusive na área rural, nos primeiros três anos de mandato fizemos uma experiência de contraturno escolar e agora temos essa boa notícia aos alunos dos bairros Capivari e Macuco”, falou.

 

CONTAGEM REGRESSIVA

A comunidade escolar já está em contagem regressiva. Alunos acolhedores, que são os representantes de turma, estão em plena atividade, planejando o acolhimento dos demais estudantes e professores. Para o diretor da unidade, Fábio Cesarini, além do tempo integral, o objetivo é trabalhar com os educandos em toda a integralidade, respeitando os quatro pilares de educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e o aprender a ser.

“A implantação da escola integral trará mudanças positivas para esses alunos. Aqui na região rural, como a gente sabe, muitos têm dificuldades de acesso aos equipamentos públicos. Então, trazer a escola integral para cá é de suma importância para o desenvolvimento da própria região”, falou o diretor.

Ainda segundo ele, os estudantes terão acesso a cinco refeições diárias, a possibilidade de fazer o reforço escolar na própria escola, tirar as dúvidas com os professores e receber orientação de estudos.

 

ESTRUTURAÇÃO

De acordo com a Secretaria de Educação, o projeto-piloto de escola integral deverá ser gradativamente implantando na rede municipal a partir de uma programação criteriosa no decorrer deste ano. Para começar, as duas escolas da área rural – a própria Carolina de Oliveira Sigrist (Capivari) e a Tomorahu Kimbara (Macuco) – passaram por reestruturação.

Com a mudança, os alunos do infantil ao 5º ano (anos iniciais), que até o final de 2023 estudavam no Capivari, passam a partir de 7 de fevereiro a frequentar a unidade do Macuco, onde já funciona o contraturno escolar. Já os alunos dessa unidade, do 6º ao 9º ano, estudarão em tempo integral na EMEB Dona Carolina de Oliveira Sigrist.

“A escola de ensino integral será um ganho para os estudantes. Estamos usando como base o modelo educacional já vigente na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Em parceria com os gestores dessas unidades escolares, fizemos um amplo estudo do modelo educacional e atuamos na adequação funcional do corpo docente em conjunto com os supervisores de ensino”, informou o secretário da Educação, William Leite da Silva.

Na prática o ensino integral está formatado em duas matrizes curriculares que constarão no histórico escolar do aluno com 19 componentes: Base Nacional Comum (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Arte, Inglês, Educação Física) e Parte Diversificada (Projeto de Vida, Protagonismo Juvenil, Clube Juvenil, Orientação de Estudos, Tecnologia e Inovação, Práticas Experimentais de Matemática, Práticas Experimentais de Ciências, Práticas Experimentais Corporais, Assembleia Estudantil, Assembleia Participativa, Tutoria e Eletivas).

“É um tipo de ensino que visa a formação da integralidade do estudante, ou seja, a formação acadêmica e de cidadania e a construção do projeto de vida. Alunos que sonham e têm perspectivas enxergam a aprendizagem de forma significativa”, considerou a diretora do Departamento de Educação Pedagógica da Secretaria de Educação, Elisângela Pereira Barreto.

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