SEGURANÇA

Valinhos

Roubo e furto de veículos caem 28,48% no primeiro bimestre em Vallinhos

Levantamento foi realizado pela Folha de Valinhos com base em dados são da Secretaria de Segurança de São Paulo

Levantamento realizado pela Folha de Valinhos junto ao site da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo – SSP-SP – mostra que as ocorrências relacionadas ao roubo e furto de veículos na cidade caíram 24,48% no primeiro bimestre comparado aos números apurados no mesmo período de 2023.

Entre janeiro e fevereiro deste ano foram roubados e furtados 37 veículos, sendo que 34 furtados (quando o carro da vítima é subtraído sem ameaça) e 3 roubados (quando há ameaça), contra 49 em 2023, sendo que 39 foram subtraídos por meio de furto e outros 10 roubados. No mesmo período a polícia recuperou 13 veículos.

Nos dois primeiros meses do ano também não foi registrado nenhum homicídio na cidade. Já o trânsito da cidade fez 4 vítimas fatais, sendo uma em janeiro e três em fevereiro. No primeiro bimestre de 2023 foram três homicídios culposos por acidente de trânsito.

Quanto aos crimes contra a dignidade sexual – estupro – Valinhos contabilizou um total de quatro ocorrências primeiro bimestre, sendo 3 estupro de vulnerável. No primeiro bimestre de 2023 foram 5 ocorrência, das quais três de estupro de vulnerável.

Na categoria de crimes de roubo e furto geral, Valinhos registrou uma queda de 8,71%. No primeiro bimestre deste ano foram contabilizados 178 roubo/furtos (25 roubos e 153 furtos) contra195 (18 roubos e 177 furtos) entre janeiro e fevereiro de 2023.

De acordo com o Índice de Exposição aos Crimes Violentos (IECV) elaborado pelo Instituto Sou da Paz, entre os municípios paulistas com população entre 100 e 200 mil habitantes, Valinhos é a 4ª cidade com o melhor índice.

5 dicas para evitar roubos e furtos de carros

1. Evite deixar objetos de valor no interior do veículo
O primeiro passo para evitar roubos e furtos de carros é não deixar objetos de valor que chamem a atenção de criminosos.
Neste caso, bolsa, celelular, aparelhos GPS, notebook e até carregadores de celular precisam ser guardados e levados quando estacionar o veículo na rua.

2. Certifique-se sempre de trancar o carro
Outra dica que pode parecer simples ou até irrelevante é prestar atenção e trancar o carro em todas as ocasiões.
Na correria do dia a dia, muitas vezes, fazemos as coisas no automático e esquecemos de trancar o veículo, o que facilita roubos e furtos de carros.

3. Escolha bem o local onde irá estacionar
Ao estacionar o seu automóvel na rua, procure locais iluminados e prefira vagas em frente a edifícios ou até comércios, que, geralmente, contam com câmeras de segurança e até a alta movimentação pode ajudar a inibir a atuação de criminosos.

4. Evite permanecer no carro
Pessoas que ficam dentro de um veículo parado e estacionado na rua tornam-se alvos fáceis para criminosos que têm a intenção de cometer roubos e furtos de carros.
Por isso, evite ao máximo esse hábito para não ter problemas com o seu automóvel, além do possível trauma de um ato criminoso.

5. Invista em equipamentos de segurança
Por fim, investir em equipamentos de segurança, como travas, alarmes, localizadores e rastreadores ajudam a inibir possíveis roubos e furtos de carros.
Contar com dispositivos de segurança pode ser um diferencial para espantar bandidos e evitar problemas com o seu veículo.

COMPARTILHE NAS REDES

Valinhos

Seis aspirantes de Bragança Paulista participarão de formação da GCM

Conclusão está prevista para agosto deste ano
A Academia de Formação e Aperfeiçoamento Profissional (AFAP), da Guarda Civil Municipal (GCM), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Cidadania da Prefeitura de Valinhos, firmou Termo de Cooperação com a corporação de Bragança Paulista. O convênio garante a participação e formação de seis novos aspirantes, que ingressarão no treinamento da 3ª turma a partir do dia 15 deste mês.
“As aulas já estão em andamento desde o final de março, quando houve a entrega da sala de instruções Inspetor Edgar Ramilo”, afirmou o secretário de Segurança Pública e Cidadania, Argeu Alencar da Silva. A sala recebeu este nome em homenagem a um guarda-civil, que dedicou sua vida à segurança até 2022, quando faleceu.
O secretário ainda informou que os aspirantes ingressarão na turma tão logo terminem as abordagens municipais e serão bem-vindos ao grupo. “As disciplinas que estão sendo ministradas neste momento referem-se a assuntos da GCM de Valinhos, tais como Leis Municipais e plano de cargos e carreira de cidade. Depois seguiremos com a totalidade das abordagens com a participação dos aspirantes de Bragança Paulista”, completou.
Treinamento
As aulas acontecem sempre de segunda a sexta-feira. O treinamento terá duração de 20 semanas (5 meses), com aproximadamente 920 horas/aula, entre  teóricas e práticas, com estágio.
Durante o aprendizado são repassados conhecimentos sobre direitos e suas legislações, primeiros-socorros, defesa pessoal, treinamento de tiros, estudos psicológicos, entre outros.
A formação dos novos aspirantes ao posto de guarda-civil municipal é uma exigência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), com, no mínimo, 480 horas de curso, distribuídos em 43 disciplinas entre teoria e prática, incluindo palestras.

COMPARTILHE NAS REDES

Valinhos

Projeto regulariza instalação de cancelas em bolsões de segurança

Os vereadores Mayr (Podemos) e Thiago Samasso (PSD) protocolaram na últiuma terça-feira, dia 26, projeto de lei que regulariza a instalação de cancelas para controle de veículos nos bolsões de segurança, em Valinhos. Os bolsões são aqueles bairros ou loteamentos residenciais cercados ou murados na cidade, com poucas vias de acesso.

De acordo com os vereadores, a intenção do projeto é apenas regularizar uma situação que já é consolidada em alguns bolsões. “O objetivo é trazer ainda mais segurança para essas áreas, que acabam sendo visadas por serem exclusivamente residenciais, além de ocasionar obrigatoriamente a diminuição da velocidade dos veículos no momento da entrada no bolsão ou área de segurança”, justificam.

O projeto diz que a instalação de cancela para controle de veículos é permitida, mas que não é autorizado impedir o acesso de motoristas.

A proposta será lida na sessão da semana que vem e irá para análise das comissões permanentes da Câmara.

COMPARTILHE NAS REDES

Brasil e Mundo

Salvador tem pior taxa de homicídio juvenil entre capitais brasileiras

Cidade é a última quando se consideram índices de pobreza

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Salvador tem a pior taxa de homicídio de jovens entre 15 e 29 anos de idade entre todas as capitais brasileiras, com 322,5 mortes a cada 100 mil habitantes. No outro extremo aparece São Paulo, onde morrem cerca de 7,76 jovens dessa faixa etária a cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados, que mostram grande desigualdade entre as capitais brasileiras, estão no Mapa da Desigualdade, que foi apresentado nesta terça-feira (26), em São Paulo, pelo Instituto Cidades Sustentáveis.

Ao comentar os dados do Mapa da Desigualdade, o coordenador geral do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, destacou a capital baiana, que enfrenta “um problema gravíssimo de repressão policial”. Segundo Abrahão, o grau de letalidade policial é muito grande no estado.

“Muitas vezes, a repressão atinge jovens negros nas grandes cidades brasileiras.” Abrahão lembra que, para a Organização das Nações Unidas (ONU), uma cidade, ou um país, que tenha mais do que 10 mortes por 100 mil habitantes é considerada uma cidade ou um país em guerra civil. “Isso demonstra a gravidade desse problema no Brasil”, ressaltou o coordenador do Instituto Cidades Sustentáveis.

Além da pior colocação entre as capitais brasileiras na questão dos homicídios juvenis, Salvador aparece na última posição quando se considera a população abaixo da linha da pobreza –  11% dos habitantes da cidade baiana – e os números do  desemprego. A taxa de desocupação em Salvador é de 16,7%. A menor é a de Campo Grande: 3,4%.

O Mapa da Desigualdade é um trabalho inédito, que compara 40 indicadores das 26 capitais brasileiras em temas como renda, saúde, educação, habitação e saneamento. O estudo demonstra e reforça a enorme desigualdade existente em todo o país, ressaltando que, mesmo as capitais com melhor desempenho nos 40 indicadores, não são modelos ideais para o país.

“É importante dizer que esses dados não caracterizam a igualdade ou a desigualdade de uma cidade, mas mostram as diferenças que existem entre as capitais brasileiras”, enfatizou Abrahão. Segundo ele, mesmo Curitiba tendo aparecido na primeira posição no ranking de desempenho entre as capitais brasileiras, isso não significa dizer que seja uma “cidade igualitária”, nem é garantia de que não haja desigualdade dentro das cidades.

Mulheres na política

O levantamento aponta ainda dificuldades comuns a todas as capitais brasileiras, como a representatividade feminina na política. “Temos 658 prefeitas no Brasil, o que dá em torno de 12% do total de prefeituras do país [5.568 . Quando comparamos esse dado com 52% da população brasileira, que é formada por mulheres, mostramos os desafios que temos de representação política no nosso país”, disse Abrahão.

“Este é um retrato manipulado de uma democracia inacabada e falseada pela exclusão sistemática das maiorias sociais do nosso país, inclusive do direito de participar das decisões e da formulação de políticas públicas que impactam suas vidas”, disse Michelle Ferreti, co-fundadora do Instituto Alziras.

Michelle afirmou que as mulheres constituem o maior grupo populacional no país. “É o grupo mais pobre, com menor renda, mais desempregados e com acesso dificultado ao mundo do trabalho e ao mundo da política”, acrescentou.

Segundo ela, esse dado que apresenta a representação feminina na política mostra “um retrato de ausências”.

“Se olharmos para as câmaras de vereadores, já que este é um ano de eleição, temos uma fotografia de ausências. Estamos falando de apenas 16% de assentos ocupados por mulheres nas câmaras de vereadores do país. E, se olharmos para este mesmo dado com recorte racial, estamos falando de 6% de cadeiras ocupadas por mulheres negras em câmaras de vereadores”, destacou Michelle.

Cidades mais justas

O Mapa da Desigualdade entre as capitais brasileiras é uma das ações do Programa de Fortalecimento da Sociedade Civil e dos governos locais para a promoção e construção de cidades mais justas, igualitárias, democráticas e sustentáveis no Brasil, que também foi lançado na tarde de hoje. Esse programa tem como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são metas globais que integram a Agenda 2030, um pacto firmado por 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU).

“O projeto foi construído a várias mãos no âmbito da Rede de Estratégia ODS, uma coalizão que reúne sociedade civil organizada, setor privado, governos subnacionais, governos locais e entidades municipalistas”, explicou a coordenadora das Cidades Sustentáveis, Zuleica Goulart. A iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis e é parte de um projeto de três anos, que tem como objetivo geral promover o desenvolvimento econômico, equitativo, sustentável, participativo e inclusivo no Brasil, explicou.

O programa visa elaborar e construir ferramentas e metodologias para atuação nos municípios brasileiros, ajudando o país a cumprir essas metas globais. “Com o projeto, a gente espera incidir tanto na articulação política quanto qualificar esse debate. Queremos atuar também na parte de ampliação das capacidades técnicas dos municípios”, explicou Amanda Vieira, representante da Frente Nacional de Prefeitos e Prefeitas (FNP).

Todos os dados do Mapa da Desigualdade entre as capitais brasileiras pode ser consultado gratuitamente neste site.

COMPARTILHE NAS REDES

Valinhos

Zero ocorrências: veja o balanço da GCM sobre o primeiro fim de semana da 73ª Festa do Figo e 28ª Expogoiaba

Segurança conta com as câmeras de monitoramento, presença ostensiva e colaboração da PM e terceirizada

 

A Guarda Civil Municipal (GCM), da Prefeitura de Valinhos, informou que nenhuma ocorrência foi registrada entre os dias 12 e 14, datas do primeiro fim de semana da 73ª Festa do Figo e 28ª Expogoiaba. Além da corporação municipal, a segurança conta com a presença da Polícia Militar (PM) e da empresa terceirizada, responsável pelo detector de metais nas entradas do Parque Municipal Monsenhor Bruno Nardini.
“Realmente é um evento para a família se divertir com muita segurança”, garantiu o secretário de Segurança Pública e Cidadania, Argeu Alencar da Silva. Ainda segundo ele, nenhuma prisão foi feita pela GCM no período da festa e nem houve denúncia ou informação de veículo com queixa de furto ou roubo.
“O monitoramento da festa é ao vivo pelas câmeras do COI [Centro de Operação e Inteligência], pelos guardas-civis e pela base da corporação na festa. Tem funcionado muito bem”, detalhou o secretário.

 

Fiscalização
A fiscalização das entradas e saídas do recinto do evento foi feita pela empresa terceirizada, contratada pela produtora Estrela Som, responsável pelos grandes shows, com uso de detectores de metais. “Nada de ilícito foi encontrado com os visitantes que estiveram pelo local”, garantiu o secretário.
A segurança também tem o respaldo da Polícia Rodoviária Estadual, que patrulha as rodovias que dão acesso à cidade; e dos municípios circunvizinhos, tais como Campinas, Itatiba e Vinhedo, que contribuem com o patrulhamento realizado por suas GCMs. Além da Polícia Militar, também tem o apoio da Polícia Civil e dos Corpos de Bombeiros.
Serviço
73ª Festa do Figo e 28ª Expogoiaba
Dias: de 12 a 28 de janeiro de 2024
Local: Parque Municipal Monsenhor Bruno Nardini
Endereço: Rua Dom João VI, s/nº, Jardim Planalto
Abertura dos portões: às quintas e sextas-feiras, a partir das 17h; sábados e domingos, a partir das 10h

 

Estacionamento
Valor: R$ 30,00 (aproximadamente 500 vagas)
Forma de pagamento: cartão, Pix ou dinheiro
Horário de funcionamento: das 9h às 23h30

COMPARTILHE NAS REDES

Brasil e Mundo

SP corta R$ 37 milhões do programa de câmeras corporais em policiais

@Rovena Rosa/Agência Brasil

@Rovena Rosa/Agência Brasil

Para 2023, a previsão era de que fossem investidos R$ 152 milhões

Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

O governo de São Paulo cortou ao menos R$ 37,3 milhões do programa de câmeras corporais usadas nas fardas da Polícia Militar. O projeto teve início em 2021 e, para 2023, a previsão inicial era de que fossem investidos R$ 152 milhões no sistema que monitora em tempo real o trabalho dos policiais.

Foram editados ao longo do ano passado quatro decretos pelo governador Tarcísio de Freitas, reduzindo os valores que seriam gastos nas câmeras e transferindo o dinheiro para outras despesas. O último desses decretos foi publicado a menos de um mês, em 9 de dezembro, e repassou cerca de R$ 2,5 milhões do programa de câmeras corporais para ações como atendimento em saúde dos policiais militares.

Os outros cortes destinaram os recursos para pagamento de diárias de policiais e para compra de material de consumo da corporação. O maior remanejamento foi feito em outubro, quando foram retirados R$ 15,2 milhões do programa, equivalente a 10% do orçamento inicial para as câmeras em 2023, que era de R$ 152 milhões.

Previsão 37% menor

O valor empenhado, ou seja, realmente comprometido para a disponibilização dos equipamentos de monitoramento acabou sendo significativamente menor, pouco menos de R$ 95,2 milhões. A previsão atual, na página da Secretaria Estadual de Fazenda que permite o acompanhamento da execução orçamentária, é que não seja gasto mais nem um real além disso no programa de câmeras. Essa nova dotação significa uma redução de 37% em relação ao valor estipulado inicialmente.

Estão em funcionamento, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, 10.125 câmeras operacionais portáteis. A pasta afirma ainda que o governo estadual “planeja ampliar os investimentos em tecnologia e monitoramento em 2024, integrando soluções e garantindo maior proteção ao cidadão”. Sem números ou detalhes, a pasta afirma que “o programa de câmeras corporais se mantém, com contratos de manutenção ativos, previstos no orçamento deste ano”.

Aumento das mortes

Em 2023, as mortes causadas por policiais militares em serviço voltaram a subir. Até novembro de 2023, os agentes da PM em serviço mataram 313 pessoas em todo o estado, número que já supera os 256 casos registrados em 2022. Ainda sem os dados de dezembro, a alta na letalidade já é de 18,2%

Impactos positivos

Organizações que acompanham a área de segurança pública apontam o uso de câmeras nas fardas como um elemento que ajuda a reduzir as mortes causadas pela polícia. Uma pesquisa lançada em maio de 2023 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostrou uma diminuição de 62,7% das mortes causadas por policiais no estado, que passaram de 697 mortes em 2019 para 260 em 2022.

Ainda segundo o estudo, as mortes caíram 76,2% nos batalhões em que a tecnologia foi adotada e 33,3% nas companhias que não usam o equipamento.

Um estudo anterior – realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e divulgado no fim de 2022 – demonstrou queda de 57% letalidade policial após a utilização dos equipamentos.

O pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Dennis Pacheco, explica que além dos instrumentos para controle da atividade policial, a forma de atuação da corporação passa por um direcionamento institucional, sensível à pressão política. “A implementação das câmeras faz parte de um conjunto de medidas políticas e administrativas que é muito maior da mera ferramenta tecnológica” ressaltou em entrevista em março do ano passado, ao comentar a redução da letalidade.

“O mais importante é discutir o combate ao racismo institucional, como a gente faz para construir mecanismos de controle social, controle do uso da força, e formação desses policias que garantam maior segurança para a população e também desses policiais enquanto estão exercendo essa atividade”, acrescenta.

COMPARTILHE NAS REDES

Brasil e Mundo

PM recaptura quase 400 detentos durante saidinha de fim de ano

Parceria entre Governo e Justiça, a iniciativa faz parte de um pacote implementado na segurança para combater a reincidência criminal

Fonte: Portal do Governo de SP
Quase 400 detentos foram flagrados descumprindo as regras durante a saidinha temporária de fim de ano. Para terem direito ao benefício, os presos devem seguir algumas medidas enquanto estão nas ruas. No entanto, até sábado, dia 30, 398 detentos foram flagrados em violação das medidas e reconduzidos novamente aos presídios do Estado.A recondução do detento que descumpre medida durante a saidinha é uma parceria realizada entre o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), e o Poder Judiciário e faz parte do pacote de políticas públicas que a pasta vem desenvolvendo para coibir a reincidência criminal e endurecer combate à impunidade.A iniciativa permite que os policiais de São Paulo façam a recondução à cadeia quando detectarem o descumprimento das condições que devem ser seguidas durante a saidinha. A verificação é feita na própria abordagem, por meio de uma consulta nos dispositivos móveis e tablets das viaturas, que passaram recentemente a terem acesso às informações sobre cada uma das regras que os criminosos beneficiados tem que cumprir.

Ou seja, na prática, sem a iniciativa, os policiais só poderiam prender o criminoso em saída temporária se ele fosse flagrado cometendo algum crime, não se apenas desrespeitasse as diretrizes da saída.

“A medida tem caráter preventivo e revoluciona a efetividade do cumprimento das condições da saída temporária. O policial agora não precisa mais esperar o detento cometer um crime para ser preso, ele tem autonomia para encerrar a saidinha mais cedo para o criminoso que não respeita o que foi acordado entre ele e a Justiça para que ficasse o final de ano na rua”, relatou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Outras medidas

A recondução do detento ao presídio também só é possível graças a outro acordo firmado entre a pasta e o Tribunal de Justiça. Com ele, os policiais também têm acesso às regras de todos os demais benefícios, o que traz mais agilidade no combate à reincidência. Isso porque os policias não precisam perder tempo se deslocando até uma delegacia para verificar quais as medidas cautelares o réu precisa cumprir.

Em outra iniciativa inédita, a Secretaria da Segurança Pública, também em parceria com Justiça de São Paulo, passou a monitorar com tornozeleiras eletrônicas, sob determinação judicial, presos liberados em audiência de custódia, em especial os condenados por violência doméstica.

Com o monitoralmento, a pasta consegue saber a localização exata dos condenados e também identificar o descumprimento de medidas cautelares.

Desde que foi implementado, em setembro, o projeto já permitiu monitorar 142 réus, sendo 61 por agressão contra mulheres.

Detentos da saidinha são presos descumprindo as regras

Nesta sexta-feira, dia 29, um homem em saída temporária foi detido em São Sebastião descumprindo as condições do benefício. Ele passou mais de 10 horas nas ruas durante a madrugada quando deveria estar dentro de casa.

Já na quinta-feira, dia 28, um condenado por tráfico de drogas que estava nas ruas devido à “saidinha” foi preso andando de jet ski em uma represa de São Bernardo do Campo. O criminoso era monitorado por tornozeleira eletrônica e, com a violação da área de permissão, o alerta foi emitido ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). O despacho foi encaminhado aos policiais, que se deslocaram até a Prainha do Riacho Grande, no ABC Paulista, e prenderam o criminoso. Também na quinta-feira (28) outros três homens foram detidos por estarem nas cenas abertas de uso, uma das condições não permitidas durante o benefício. Um deles ainda estava fora do município em que deveria estar.

COMPARTILHE NAS REDES