SEGURANÇA

Valinhos

Programa Valinhos Mais Iluminada promove modernização e eficiência na iluminação pública

Modernização da iluminação pública proporcionará mais segurança, eficácia e economia por toda cidade

A Prefeitura de Valinhos iniciou nesta segunda-feira, dia 27, o Programa Valinhos Mais Iluminada que resultará na modernização completa do parque de iluminação pública, garantindo mais eficiência, economia, sustentabilidade e segurança em toda a cidade.

O investimento será de R$ 54 milhões para a troca e instalação de 11,1 mil pontos de LED em dez regiões, começando pelo Cecap. A previsão é que os trabalhos sejam executados em até oito meses.

“Com o Valinhos Mais Iluminada investiremos na iluminação com eficiência em toda a extensão da nossa cidade, onde as antigas luminárias de sódio serão substituídas pelo LED, além das expansões da rede e revitalização de diversos pontos. A noite vai parecer dia, garantindo ainda mais segurança”, enfatiza a prefeita Lucimara Godoy.

No quesito quantidade, o novo contrato, assinado no último dia 5, é 40% superior relação ao contrato anterior, que previa 8 mil pontos de LED. Para isso, serão desenvolvidos projetos para as principais praças dos bairros, priorizando aquelas com equipamentos de lazer e uso constante pela comunidade. Também serão priorizadas as áreas que necessitam de iluminação pública para melhorar as condições de segurança do entorno. Os loteamentos fechados, bolsões de segurança e condomínios também estão previstos no cronograma de trabalho.

ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE

Além de impactar na segurança, mobilidade e qualidade de vida da população, a opção pelo LED gera economia de, no mínimo, 50% em comparação com a lâmpada de sódio. Outra vantagem é a sustentabilidade, pois o sistema mais moderno permite redução da emissão de gases.

A vida útil é de 70 mil horas e a eficácia é 63,75% superior a convencional. “Além de mais tempo de utilização, são mais vantajosas porque não queimam com frequência e permitem economizar 18,18 kWH em comparação com as demais”, acrescenta o secretário Mario Ivo Mengon.

TECNOLOGIA 

O Programa Valinhos Mais Iluminada também prevê o sistema de telegestão da iluminação, uma solução de gerenciamento de luminárias individualmente ou em grupos nas ruas, praças ou cidades.

A tecnologia permite o monitoramento e o controle à distância e em tempo real da operação de toda a rede de luz. Também está prevista a utilização de luminárias inteligentes, com controle remoto de luminosidade e dimerização, permitindo a adequação da iluminação às necessidades de cada local.

 

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Brasil e Mundo

Defensoria quer mudar edital de compra de câmeras para PM paulista

Órgão defende uso de equipamentos com gravação automática

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Defensoria Pública de São Paulo e entidades de direitos humanos pediram nesta segunda-feira (27) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mudanças no edital lançado pelo governo estadual para compra de câmeras corporais para a Polícia Militar.

Pelas regras do edital, lançado na semana passada, o acionamento do equipamento de gravação poderá ser feito pelo próprio policial ou por uma central de operações da polícia. Dessa forma, a gravação pode ser interrompida durante as operações.

A defensoria e as entidades pedem que o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso, garanta que o edital contemplará câmeras com gravação automática que não dependem do acionamento pelo militar, ou remotamente por um gestor, em uma central, por exemplo.

As partes também querem que as câmeras sejam destinadas aos batalhões que realizam operações policiais, além do armazenamento das gravações por 60 dias.

“Além de não prever a gravação de forma ininterrupta, o edital traz retrocesso bastante substancial em relação ao tempo de armazenamento das imagens, que igualmente difere do que consta nos documentos apresentados pelo estado no âmbito dessa suspensão de segurança”, argumentaram as entidades.

Após receber críticas de diversas entidades, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo disse que o edital foi estruturado a partir de estudos técnicos e da análise da experiência do uso da tecnologia por forças de segurança em outros países.

“As avaliações apontaram a maior incidência de problemas de autonomia de bateria nos equipamentos de gravação ininterrupta, bem como a elevação dos custos de armazenamento, vez que parte expressiva do material captado não é aproveitada. Tais condições inviabilizavam a expansão do sistema”, afirmou a SSP.

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Valinhos

Região Central de Valinhos terá Patrulhamento Integrado da GCM a partir de segunda-feira 

Ação reforçará segurança em pontos estratégicos como rodoviária, área comercial, praças e UPA
A Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria de Segurança Pública, inicia na próxima segunda-feira (20) o Patrulhamento Integrado com a Guarda Civil Municipal (GCM). A ação reforçará diariamente a segurança no horário com mais circulação de pessoas, das 7h às 19h, na região central, contemplando a área comercial, o Largo São Sebastião, a rodoviária, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e as praças da Bíblia e 500 anos.
Os trabalhos foram planejados estrategicamente e envolvem uma circunferência e adjacências de dois quilômetros. Os guardas utilizarão quatro viaturas que atuarão de maneira integrada, alternando pontos fixos e patrulha no fluxo.
Segundo o secretário de Segurança, Argeu de Alencar, o Patrulhamento Integrado também servirá de referência da GCM para a população. “A ideia é o fortalecimento do policiamento comunitário, aproximando a Guarda Civil Municipal da comunidade e do comerciante. Da mesma forma, dos usuários do transporte coletivo, das praças e da nossa UPA”, completa.
A prefeita Lucimara Godoy enfatiza que será mais uma ação para fechar o cerco contra a criminalidade, somada às outras medidas já adotadas, como o Sistema Olho Vivo, com mais de mil câmeras espalhadas pela cidade, o aumento do efetivo e a ampliação da frota de viaturas.
Valinhos é considerada a terceira cidade mais segura do Brasil e registrou no ano passado o menor índice de homicídio dos últimos dez anos. “E trabalhamos para melhorar ainda mais”, completa.

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Brasil e Mundo

Governo de SP quer aumentar atribuições da Polícia Militar

SSP_SP_/Divulgação

Operações recentes conduzidas pelo MP não contaram com a Polícia Civil

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil * – São Paulo

O governo de Tarcísio de Freitas, em São Paulo, tem aumentado as atribuições da Polícia Militar (PM). No último fim de semana, o governador afirmou que há a intenção de que a PM passe a registrar termos circunstanciados, substituindo em parte os boletins de ocorrência feitos nas delegacias.

Operações recentes conduzidas pelo Ministério Público não contaram com investigações da Polícia Civil, apenas com apoio da Polícia Militar: foi assim com a operação Fim da Linha e com a operação Muditia..

Na ditadura militar, a Polícia Militar tinha esse poder investigativo. Mas com a Constituição de 1988, essa função deixou de ser exercida por ela para passar a ser uma prerrogativa da Polícia Civil. Agora, o governo de São Paulo pretende voltar a atribuir esse poder para a Polícia Militar, permitindo que ela possa registrar infrações com pena máxima de dois anos de detenção tais como lesão corporal, posse de droga e invasão de propriedade, os chamados termos circunstanciados. Atribuições que antes eram permitidas somente à Polícia Civil.

Para o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), a exclusão da Polícia Civil em operações, como a Fim da Linha, tem fragilizado a segurança da população. Além disso, o sindicato criticou a informação de que o governo paulista pretende atribuir os termos circunstanciados à Polícia Militar. “As forças de segurança precisam trabalhar em sintonia, harmonia e sinergia no estado de São Paulo. À Polícia Civil cabe o papel de investigar e de promover operações. À PM cabe o trabalho nas ruas, de patrulhamento ostensivo e preventivo. Quando o Estado passa a transferir atribuições da Civil para a Militar, a própria PM fica sem fazer o que, prioritariamente, é de sua alçada. Isso pode fragilizar ainda mais a estrutura policial como um todo”, disse Jacqueline Valadares, presidente do sindicato, em nota.

Na semana passada, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, negou que exista uma divisão entre policiais civis e militares no estado. “Não tem racha nenhum. Não existe racha entre as polícias. Pode ficar tranquilo”, disse ele, em entrevista à imprensa. “O que a gente está preocupado é em manter mais efetivo. Melhorar o policiamento ostensivo, ter mais gente na rua, não perder tempo. Não desmobilizar uma guarnição para ter que cumprir essa questão do boletim de ocorrência. Vários estados já deram esse passo, 17 estados já deram esse passo, e a gente está querendo dar esse passo também. É razoável, já foi discutido. Tem acordo com a direção da Polícia Civil”, falou.

Para o advogado Almir Felitte e autor de A História da Polícia no Brasil: Estado de exceção permanente?, esse aumento de poder da Polícia Militar está atrelado à militarização da segurança pública no Brasil. “Esse processo, eu diria que ele não vem de agora, e muito menos está circunscrito a São Paulo. Essa militarização total do nosso sistema de segurança pública é algo que já vem acontecendo há algum tempo, e talvez desde o início do governo [Jair] Bolsonaro. Esse é um processo que começou a ganhar mais força ainda, pela predileção que o governo Bolsonaro tinha pelo militarismo, na forma de ver a segurança pública. Aqui em São Paulo mesmo a gente já tem uma situação que há anos a Polícia Civil reclama de falta de estrutura e reclama de falta de efetivo. Ao mesmo tempo, a gente vê a Polícia Militar não só ganhando cada vez mais estrutura, como engolindo, de certa forma, usurpando algumas das funções que constitucionalmente são exclusivas da Polícia Civil”, disse ele.

Em entrevista à Agência Brasil, Felitte lembrou do Projeto de Lei 2.310/2022, apresentado pelo secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, quando ele era deputado federal. Esse projeto previa que as polícias militares e rodoviárias, por exemplo, teriam mais poder para investigar. “Nesse projeto, o Derrite já propõe ali que a Polícia Militar possa fazer uma série de atividades que são ligadas à investigação policial. Ele chama o projeto de inteligência policial, mas ele está falando de coleta e de tratamento de dados pela Polícia Militar, que nada mais são do que atos de investigação. E é algo que a gente vai ver agora se repetir aqui em São Paulo no termo circunstanciado. Apesar de se dizer que a polícia não vai produzir provas na prática, ela vai sim, ela vai poder talvez até mesmo inquirir testemunhas que fogem completamente da função de manutenção da ordem de policiamento ostensivo que ela tem pela Constituição”, pontuou o escritor.

Segundo ele, a Polícia Militar tem tomado para si todas as funções do trabalho policial no país, ainda que a ela sejam previstas apenas duas funções na Constituição: o policiamento ostensivo e a manutenção da ordem. Para Felitte, isso inclui riscos. “Cada vez mais todas as funções de segurança pública estão ficando subordinadas a uma instituição que tem oficialmente um caráter militarizado. Isso tudo projeta um futuro ainda mais militar para a segurança pública e o nosso passado mostra que isso não tem bom efeito nenhum. Não só aumenta a violência policial, como não tem impacto na redução da violência e da criminalidade comum”, disse ele.

“O segundo ponto que eu acho que é uma questão até mais ampla – e que envolve o próprio risco ao Estado Democrático e de Direito Brasileiro – é a questão das polícias militares estarem conseguindo cada vez um poder político maior dentro do nosso país. Cada vez mais a polícia militar é um ator político que tem dentro do seu grupo poderes políticos próprios, um projeto de poder, um aumento do seu poder e das suas funções legais. Tudo isso vem contribuindo para uma polícia militar que está cada vez mais fora do controle da sociedade civil”, acrescentou.

Felitte defende que o Brasil precisa discutir que tipo de polícia se quer para o país: esse modelo onde há divisão de funções entre as polícias ou o que é adotado em várias partes do mundo, de policiamento completo. “Para a gente discutir policiamento completo, um ciclo completo de policiamento no Brasil, é importante que a gente faça esse debate com outro viés. É importante que a gente debata o ciclo completo de policiamento junto com a desmilitarização da segurança pública, junto com mecanismos de controle civil sobre as polícias. Mas o que a Polícia Militar tem tentado politicamente fazer no nosso país é implantar um ciclo completo de policiamento na mão grande, forçadamente, sem qualquer tipo de debate político, para manter a segurança pública, praticamente todo o ciclo da segurança pública, nas suas mãos e de forma mentalizada”, disse ele.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a elaboração do termo circunstanciado de ocorrência (TCO) pela Polícia Militar é prevista pela Lei Federal 9.099/95 “e referendada por recentes decisões do Supremo Tribunal Federal”.

“Segundo entendimento da própria Suprema Corte, a lavratura do TCO não é atribuição exclusiva da polícia judiciária e não é um ato investigativo. Trata-se de um procedimento administrativo para o registro de crimes de menor potencial ofensivo – com pena máxima de até dois anos ou contravenções penais – que são apresentados diretamente ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), sem prejuízo às atividades de policiamento preventivo e ostensivo”, disse a secretaria, em nota.

Ainda de acordo com a secretaria, a medida já está em funcionamento em 17 estados brasileiros e “tem como objetivo dar mais celeridade ao atendimento ao cidadão, otimizar recursos e garantir condições à Polícia Civil para o fortalecimento das investigações de crime de maior potencial ofensivo, sem prejudicar o policiamento preventivo e ostensivo nas ruas do Estado”.

Procurado pela Agência Brasil para saber porque a operação Fim da Linha foi realizada sem a participação da Polícia Civil, o Ministério Público informou que “a operação foi realizada em dois procedimentos investigatórios criminais do Ministério Público, e não em inquéritos policiais. A polícia militar foi acionada para apoio à operação, da qual participaram agentes do Cade e da Receita Federal. A investigação foi conduzida do início ao fim pelo Ministério Público”.

* Com colaboração da TV Brasil

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Brasil e Mundo

Lula sanciona, com veto, projeto que proíbe saidinha de presos

Wilson Dias/Agência Brasil

Presidente manteve visita de preso do semiaberto a parentes

Por Agência Brasil – Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com veto, nesta quinta-feira, dia 11, o projeto de lei (PL) que acaba com as saídas temporárias de presos em feriados e datas comemorativas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O presidente vetou apenas o trecho que impedia a saída temporária para presos que querem visitar suas famílias. A saidinha, como é conhecido o benefício, vale para detentos que já estão em regime semiaberto.

Lula manteve a parte do texto que proíbe a saída para condenados por crimes hediondos e violentos, como estupro, homicídio e tráfico de drogas.

Pela legislação atual, presos que estão no semiaberto, que já cumpriram um sexto do total da pena e que possuem bom comportamento podem deixar presídio por cinco dias para visitar a família em feriados, estudar fora ou participar de atividades de ressocialização.

Antes de ser sancionado pela presidência da República, o projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A parte da lei que foi vetada será reavaliada pelo Congresso, que poderá derrubar o veto do presidente.

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Valinhos

Câmeras de monitoramento chegam a 100% das escolas de Valinhos

Sistema de segurança Olho Vivo, implantado pela atual administração, foi ampliado para todas as unidades de ensino da rede municipal

A Prefeitura de Valinhos expandiu o sistema Olho Vivo e agora todas as creches e escolas municipais contam com câmeras de monitoramento 24 horas.

“Valinhos já é a terceira cidade mais segura do Brasil, mas o nosso trabalho não para. Instalamos câmeras nas 50 unidades de ensino, que agora são monitoradas de maneira ininterrupta”, enfatiza a prefeita Capitã Lucimara de Godoy.

A medida beneficia diretamente 12 mil alunos. As imagens aparecem em tempo real nas telas do Centro de Operações e Inteligência (COI) implantado em janeiro de 2022 pela Prefeitura na sede da Guarda Civil Municipal (GCM). Durante uma ocorrência, por exemplo, o alarme é imediatamente acionado, tornando a tomada de decisões mais rápidas e assertivas.

Além das câmeras, as creches e escolas de Valinhos contam desde o ano passado com o botão SOS Cidadão para reforçar a segurança, pois também permite o acesso às imagens, proporcionamos mais tranquilidade ao corpo docente, aos estudantes e aos pais.

OLHO VIVO

ValInhos já tem 1.021 câmeras implantadas pela Prefeitura – 989 de circuito fechado de TV (CFTV) em prédios públicos e 47 de Reconhecimento Óptico de Caracteres (OCR – leitura de placas) em vias públicas. No COI, as imagens são cruzadas com os dados dos sistemas mais modernos de segurança pública, o que permite também ações integradas com todas as corporações policias.

“Toda essa estrutura é fundamental e vem acompanhada de outros avanços, como a ampliação de 30% do nosso efetivo e a renovação de 26% da frota no ano passado”, pontua o secretário de Segurança Pública e Cidadania, Argeu Alencar da Silva.

O sistema já auxiliou no desfecho de investigações criminais e capturas de indivíduos procurados pela Justiça, inclusive de outros estados. Também foi decisivo para identificação de autores de atos de vandalismo em prédios públicos e privados.

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Valinhos

Roubo e furto de veículos caem 28,48% no primeiro bimestre em Vallinhos

Levantamento foi realizado pela Folha de Valinhos com base em dados são da Secretaria de Segurança de São Paulo

Levantamento realizado pela Folha de Valinhos junto ao site da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo – SSP-SP – mostra que as ocorrências relacionadas ao roubo e furto de veículos na cidade caíram 24,48% no primeiro bimestre comparado aos números apurados no mesmo período de 2023.

Entre janeiro e fevereiro deste ano foram roubados e furtados 37 veículos, sendo que 34 furtados (quando o carro da vítima é subtraído sem ameaça) e 3 roubados (quando há ameaça), contra 49 em 2023, sendo que 39 foram subtraídos por meio de furto e outros 10 roubados. No mesmo período a polícia recuperou 13 veículos.

Nos dois primeiros meses do ano também não foi registrado nenhum homicídio na cidade. Já o trânsito da cidade fez 4 vítimas fatais, sendo uma em janeiro e três em fevereiro. No primeiro bimestre de 2023 foram três homicídios culposos por acidente de trânsito.

Quanto aos crimes contra a dignidade sexual – estupro – Valinhos contabilizou um total de quatro ocorrências primeiro bimestre, sendo 3 estupro de vulnerável. No primeiro bimestre de 2023 foram 5 ocorrência, das quais três de estupro de vulnerável.

Na categoria de crimes de roubo e furto geral, Valinhos registrou uma queda de 8,71%. No primeiro bimestre deste ano foram contabilizados 178 roubo/furtos (25 roubos e 153 furtos) contra195 (18 roubos e 177 furtos) entre janeiro e fevereiro de 2023.

De acordo com o Índice de Exposição aos Crimes Violentos (IECV) elaborado pelo Instituto Sou da Paz, entre os municípios paulistas com população entre 100 e 200 mil habitantes, Valinhos é a 4ª cidade com o melhor índice.

5 dicas para evitar roubos e furtos de carros

1. Evite deixar objetos de valor no interior do veículo
O primeiro passo para evitar roubos e furtos de carros é não deixar objetos de valor que chamem a atenção de criminosos.
Neste caso, bolsa, celelular, aparelhos GPS, notebook e até carregadores de celular precisam ser guardados e levados quando estacionar o veículo na rua.

2. Certifique-se sempre de trancar o carro
Outra dica que pode parecer simples ou até irrelevante é prestar atenção e trancar o carro em todas as ocasiões.
Na correria do dia a dia, muitas vezes, fazemos as coisas no automático e esquecemos de trancar o veículo, o que facilita roubos e furtos de carros.

3. Escolha bem o local onde irá estacionar
Ao estacionar o seu automóvel na rua, procure locais iluminados e prefira vagas em frente a edifícios ou até comércios, que, geralmente, contam com câmeras de segurança e até a alta movimentação pode ajudar a inibir a atuação de criminosos.

4. Evite permanecer no carro
Pessoas que ficam dentro de um veículo parado e estacionado na rua tornam-se alvos fáceis para criminosos que têm a intenção de cometer roubos e furtos de carros.
Por isso, evite ao máximo esse hábito para não ter problemas com o seu automóvel, além do possível trauma de um ato criminoso.

5. Invista em equipamentos de segurança
Por fim, investir em equipamentos de segurança, como travas, alarmes, localizadores e rastreadores ajudam a inibir possíveis roubos e furtos de carros.
Contar com dispositivos de segurança pode ser um diferencial para espantar bandidos e evitar problemas com o seu veículo.

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Valinhos

Seis aspirantes de Bragança Paulista participarão de formação da GCM

Conclusão está prevista para agosto deste ano
A Academia de Formação e Aperfeiçoamento Profissional (AFAP), da Guarda Civil Municipal (GCM), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Cidadania da Prefeitura de Valinhos, firmou Termo de Cooperação com a corporação de Bragança Paulista. O convênio garante a participação e formação de seis novos aspirantes, que ingressarão no treinamento da 3ª turma a partir do dia 15 deste mês.
“As aulas já estão em andamento desde o final de março, quando houve a entrega da sala de instruções Inspetor Edgar Ramilo”, afirmou o secretário de Segurança Pública e Cidadania, Argeu Alencar da Silva. A sala recebeu este nome em homenagem a um guarda-civil, que dedicou sua vida à segurança até 2022, quando faleceu.
O secretário ainda informou que os aspirantes ingressarão na turma tão logo terminem as abordagens municipais e serão bem-vindos ao grupo. “As disciplinas que estão sendo ministradas neste momento referem-se a assuntos da GCM de Valinhos, tais como Leis Municipais e plano de cargos e carreira de cidade. Depois seguiremos com a totalidade das abordagens com a participação dos aspirantes de Bragança Paulista”, completou.
Treinamento
As aulas acontecem sempre de segunda a sexta-feira. O treinamento terá duração de 20 semanas (5 meses), com aproximadamente 920 horas/aula, entre  teóricas e práticas, com estágio.
Durante o aprendizado são repassados conhecimentos sobre direitos e suas legislações, primeiros-socorros, defesa pessoal, treinamento de tiros, estudos psicológicos, entre outros.
A formação dos novos aspirantes ao posto de guarda-civil municipal é uma exigência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), com, no mínimo, 480 horas de curso, distribuídos em 43 disciplinas entre teoria e prática, incluindo palestras.

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Valinhos

Projeto regulariza instalação de cancelas em bolsões de segurança

Os vereadores Mayr (Podemos) e Thiago Samasso (PSD) protocolaram na últiuma terça-feira, dia 26, projeto de lei que regulariza a instalação de cancelas para controle de veículos nos bolsões de segurança, em Valinhos. Os bolsões são aqueles bairros ou loteamentos residenciais cercados ou murados na cidade, com poucas vias de acesso.

De acordo com os vereadores, a intenção do projeto é apenas regularizar uma situação que já é consolidada em alguns bolsões. “O objetivo é trazer ainda mais segurança para essas áreas, que acabam sendo visadas por serem exclusivamente residenciais, além de ocasionar obrigatoriamente a diminuição da velocidade dos veículos no momento da entrada no bolsão ou área de segurança”, justificam.

O projeto diz que a instalação de cancela para controle de veículos é permitida, mas que não é autorizado impedir o acesso de motoristas.

A proposta será lida na sessão da semana que vem e irá para análise das comissões permanentes da Câmara.

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Brasil e Mundo

Salvador tem pior taxa de homicídio juvenil entre capitais brasileiras

Cidade é a última quando se consideram índices de pobreza

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Salvador tem a pior taxa de homicídio de jovens entre 15 e 29 anos de idade entre todas as capitais brasileiras, com 322,5 mortes a cada 100 mil habitantes. No outro extremo aparece São Paulo, onde morrem cerca de 7,76 jovens dessa faixa etária a cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados, que mostram grande desigualdade entre as capitais brasileiras, estão no Mapa da Desigualdade, que foi apresentado nesta terça-feira (26), em São Paulo, pelo Instituto Cidades Sustentáveis.

Ao comentar os dados do Mapa da Desigualdade, o coordenador geral do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, destacou a capital baiana, que enfrenta “um problema gravíssimo de repressão policial”. Segundo Abrahão, o grau de letalidade policial é muito grande no estado.

“Muitas vezes, a repressão atinge jovens negros nas grandes cidades brasileiras.” Abrahão lembra que, para a Organização das Nações Unidas (ONU), uma cidade, ou um país, que tenha mais do que 10 mortes por 100 mil habitantes é considerada uma cidade ou um país em guerra civil. “Isso demonstra a gravidade desse problema no Brasil”, ressaltou o coordenador do Instituto Cidades Sustentáveis.

Além da pior colocação entre as capitais brasileiras na questão dos homicídios juvenis, Salvador aparece na última posição quando se considera a população abaixo da linha da pobreza –  11% dos habitantes da cidade baiana – e os números do  desemprego. A taxa de desocupação em Salvador é de 16,7%. A menor é a de Campo Grande: 3,4%.

O Mapa da Desigualdade é um trabalho inédito, que compara 40 indicadores das 26 capitais brasileiras em temas como renda, saúde, educação, habitação e saneamento. O estudo demonstra e reforça a enorme desigualdade existente em todo o país, ressaltando que, mesmo as capitais com melhor desempenho nos 40 indicadores, não são modelos ideais para o país.

“É importante dizer que esses dados não caracterizam a igualdade ou a desigualdade de uma cidade, mas mostram as diferenças que existem entre as capitais brasileiras”, enfatizou Abrahão. Segundo ele, mesmo Curitiba tendo aparecido na primeira posição no ranking de desempenho entre as capitais brasileiras, isso não significa dizer que seja uma “cidade igualitária”, nem é garantia de que não haja desigualdade dentro das cidades.

Mulheres na política

O levantamento aponta ainda dificuldades comuns a todas as capitais brasileiras, como a representatividade feminina na política. “Temos 658 prefeitas no Brasil, o que dá em torno de 12% do total de prefeituras do país [5.568 . Quando comparamos esse dado com 52% da população brasileira, que é formada por mulheres, mostramos os desafios que temos de representação política no nosso país”, disse Abrahão.

“Este é um retrato manipulado de uma democracia inacabada e falseada pela exclusão sistemática das maiorias sociais do nosso país, inclusive do direito de participar das decisões e da formulação de políticas públicas que impactam suas vidas”, disse Michelle Ferreti, co-fundadora do Instituto Alziras.

Michelle afirmou que as mulheres constituem o maior grupo populacional no país. “É o grupo mais pobre, com menor renda, mais desempregados e com acesso dificultado ao mundo do trabalho e ao mundo da política”, acrescentou.

Segundo ela, esse dado que apresenta a representação feminina na política mostra “um retrato de ausências”.

“Se olharmos para as câmaras de vereadores, já que este é um ano de eleição, temos uma fotografia de ausências. Estamos falando de apenas 16% de assentos ocupados por mulheres nas câmaras de vereadores do país. E, se olharmos para este mesmo dado com recorte racial, estamos falando de 6% de cadeiras ocupadas por mulheres negras em câmaras de vereadores”, destacou Michelle.

Cidades mais justas

O Mapa da Desigualdade entre as capitais brasileiras é uma das ações do Programa de Fortalecimento da Sociedade Civil e dos governos locais para a promoção e construção de cidades mais justas, igualitárias, democráticas e sustentáveis no Brasil, que também foi lançado na tarde de hoje. Esse programa tem como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são metas globais que integram a Agenda 2030, um pacto firmado por 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU).

“O projeto foi construído a várias mãos no âmbito da Rede de Estratégia ODS, uma coalizão que reúne sociedade civil organizada, setor privado, governos subnacionais, governos locais e entidades municipalistas”, explicou a coordenadora das Cidades Sustentáveis, Zuleica Goulart. A iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis e é parte de um projeto de três anos, que tem como objetivo geral promover o desenvolvimento econômico, equitativo, sustentável, participativo e inclusivo no Brasil, explicou.

O programa visa elaborar e construir ferramentas e metodologias para atuação nos municípios brasileiros, ajudando o país a cumprir essas metas globais. “Com o projeto, a gente espera incidir tanto na articulação política quanto qualificar esse debate. Queremos atuar também na parte de ampliação das capacidades técnicas dos municípios”, explicou Amanda Vieira, representante da Frente Nacional de Prefeitos e Prefeitas (FNP).

Todos os dados do Mapa da Desigualdade entre as capitais brasileiras pode ser consultado gratuitamente neste site.

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