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Unicamp é a 2ª universidade mais sustentável do país e 1ª em governança

Placas fotovoltaicas no Ginásio Multidisciplinar: Unicamp ficou na 179º colocação no cômputo geral, subindo 58 posições

 

QS University Rankings: Sustainability analisou 1.744 instituições de 107 países

Fonte: Jornal da Unicamp – Autoria Mariana Garcia

O ranking global QS World University Rankings: Sustainability 2025, que anunciou sua mais recente classificação no úiltimo dia 10, traz a Unicamp como a segunda universidade mais sustentável do Brasil pelo terceiro ano consecutivo, além de a primeira do país em governança. Realizado anualmente pela consultoria internacional Quacquarelli Symonds (QS), o ranking analisou, neste ano, 1.744 universidades, localizadas em 107 países. A Unicamp ficou com a 50ª melhor posição entre as universidades das Américas e com a 179º colocação no cômputo geral, subindo 58 posições desde a última edição. Entre as 42 instituições brasileiras avaliadas, a Universidade de São Paulo (USP) ficou com a melhor colocação. A primeira posição mundial coube à Universidade de Toronto (Canadá), que repete o feito do ano passado.

Para o reitor da Unicamp, professor Antonio José de Almeida Meirelles, o excepcional desempenho da Unicamp no QS WUR Sustainability decorre diretamente do alinhamento da Universidade com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). “Hoje, a agenda da sustentabilidade está presente em todas as esferas de atuação da Unicamp, abrangendo não apenas iniciativas que visam a diminuir o impacto do funcionamento institucional sobre o meio ambiente, mas também uma ampla gama de pesquisas voltadas à compreensão e mitigação dos múltiplos efeitos da mudança climática. Projetos como o Campus Sustentável, o AmazonFace e o HUB Internacional para o Desenvolvimento Sustentável [HIDS] ajudam a explicar o protagonismo nacional e regional da Universidade na área, servindo de exemplo para outras instituições de todas as partes do mundo”, destaca.

O reitor Antonio José de Almeida Meirelles: resultado é consequência do alinhamento da Universidade aos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU – Foto Antonio-Scarpinett SEC

A fim de elaborar o ranking, o QS realizou uma análise baseada em três categorias principais: Ambiental, Social e Governança. O resultado mostra a evolução da Unicamp, 237ª colocada no ano passado, revelando que a Universidade subiu de posição em cinco indicadores: Sustentabilidade Ambiental; Educação Ambiental; Pesquisas sobre Meio Ambiente; Impacto da Educação; e Governança.

Em governança, a Unicamp conquistou sua melhor colocação neste ano, ficando em 120º lugar no mundo todo, ocupando, ainda, a 19ª posição nas Américas e alcançando o segundo lugar entre as 111 universidades sul-americanas participantes. Em impacto ambiental, a instituição teve seu segundo melhor desempenho, classificando-se em 166º lugar no mundo todo, em 52º nas Américas e em segundo na América do Sul. A avaliação levou em conta indicadores relacionados com o ensino ambiental, as pesquisas sobre o meio-ambiente e a sustentabilidade ambiental.

Já a análise dos parâmetros sociais das universidades considerou os critérios empregabilidade; equidade; saúde e bem-estar; impacto da educação; e intercâmbio de conhecimento. Nesse campo, a Unicamp terminou em 263º na classificação geral, em 78º lugar no continente americano e em quarto entre as sul-americanas.

Criado para fornecer a jovens estudantes, instituições governamentais e entidades de fomento à pesquisa informações que revelem o comprometimento das universidades com a promoção de uma vida e de um mundo mais sustentáveis, o QS Sustainability busca mensurar o nível de desenvolvimento sustentável dessas instituições. Para tanto, além de avaliar seus impactos sociais e ambientais como centros de educação e pesquisa, procura olhar para as universidades como grandes empregadoras com desafios de governança e sustentabilidade.

O ranking busca, ainda, mensurar o impacto que a atuação de seus ex-alunos está causando tanto na ciência como na tecnologia voltadas a resolver os problemas climáticos. Para completar, o QS avalia o impacto das pesquisas realizadas nas universidades em relação aos ODS.

 

 

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