COLUNA MOMENTOS

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Paciência

A paciência é uma virtude das mais importantes e necessárias, e é possível que seja também uma das que mais fazem falta hoje em dia. Isso pode dar-se talvez porque não compreendemos bem o que significa essa virtude.

Muita gente pensa que a paciência é a ausência da pressa. Se não temos pressa, logo somos pacientes.

No entanto, a virtude chamada paciência tem um significado bem mais profundo e amplo do que o que geralmente lhe é atribuído.

Paciência é uma espécie de coragem que nos faz suportar os reveses da vida, sem testemunhas e sem elogios; mas é preciso ter cuidado para não tomar por paciência o que não passa de indolência, e confundir com uma virtude das mais meritórias o que às vezes tem dela apenas a aparência exterior, mas que no fundo é falta de energia moral.

No dia a dia, a paciência nos falta algumas vezes, quando não sabemos suportar até mesmo uma pequena contrariedade.

E o curioso é que desejamos ver a paciência nos outros, e apreciamos quem a possui.

Se, por exemplo, estamos dirigindo nosso veículo em rua movimentada queremos que o motorista que nos segue seja sempre paciente, mas não aquele que está à frente, pois se não seguir o nosso ritmo, a impaciência surge.

Quando, no consultório médico, estamos à espera da nossa vez, ficamos ansiosos para que o paciente que nos antecedeu seja breve, seja sucinto, e ficamos olhando no relógio a cada instante, por vezes demostrando nossa impaciência aos atendentes, para que fique clara a nossa desaprovação. No entanto, tudo muda quando somos nós que estamos sentados diante do médico.

O mesmo acontece quando esperamos uma mesa na fila do restaurante. Desejamos que as pessoas que estão fazendo as refeições não demorem, liberem logo a mesa. Todavia, quando chega a nossa vez, ficamos tão à vontade que esquecemos que há uma fila lá fora.

Margaret Thatcher uma vez disse: “Eu sou extremamente paciente contanto que consiga o que queira no final”. Quando tudo está indo do jeito que queremos, é fácil demonstrar paciência.

Da próxima vez que você for cortado no trânsito não seja impaciente, o qual acaba te levando a mais estresse, raiva e frustração.

Deus te abençoe!

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Avareza

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Avareza é amar mais o dinheiro que as pessoas. O avarento tem medo de gastar seu dinheiro; somente acumula. Por vezes precisamos nos desafiar a ser mais generosos, para que não nos tornemos em uma pessoa avarenta.

O avarento sempre tem um fim trágico.

Conta uma história que havia dois mendigos que cresceram juntos e eram amigos inseparáveis. Desde criança nunca se separaram e na velhice, os dois, viviam correndo o mundo. Certo dia, passaram perto de uma ponte e viram uma corrente se desenterrando no barranco do rio, curiosos eles acabaram desenterrando a corrente e puxaram-na com força.

Na ponta da corrente, de dentro do rio, apareceu um baú enorme, contendo um tesouro muito grande. Depois de muito festejar, eles combinaram que iriam repartir o tesouro meio a meio.

Quando os dois foram carregar as suas partes, não aguentaram, pois há muito dias não se alimentavam e estavam fracos. O que parecia mais esperto teve uma ideia:

Meu amigo, agora estamos ricos! Pegue um pouco de ouro, vá até a cidade e compre comida. Eu ficarei cuidando de nosso tesouro.
… E se ele fugir com o tesouro? Pensou o amigo. Não, ele não vai fazer isso, somos amigos há muitos anos!

Foi-se para a cidade e à tardinha voltou trazendo uma refeição forte e gostosa para o amigo. Viu o tesouro, mas não enxergou o amigo. Depois de chamá-lo pelo nome várias vezes, ele apareceu traiçoeiramente com um punhal, que cravou bem sobre o coração do amigo.

Agora o tesouro é só meu. Se antes eu podia comprar dezenas de casa com a metade, agora posso comprar uma cidade inteira com tudo.

Toda aquela maquinação contra o amigo, fez que ele tivesse mais fome. Apanhou a comida que o amigo trouxera e comeu à vontade.

Descansou um pouco, pegou o baú e partiu. De repente, sentiu-se mal. A sua visão escureceu-se e ele tombou morto, espalhando aquele tesouro no terreno arenoso.

Conclusão: o amigo havia tido a mesma ideia que ele, de ficar com todo o tesouro, por isso colocou veneno na comida. O avarento sempre tem um fim trágico.

“Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos.” 1 Timóteo 6:10

Deus te livre da avareza!

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Soberba

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Já faz alguns anos que passei a conjugar cada vez menos alguns verbos na primeira pessoa do singular. Isto por temer praticar o pecado da soberba, que consiste numa estima excessiva de si.

Há quem adore proferir em alto e bom som as próprias realizações: “Eu tenho isso”, “Eu faço aquilo”, “Eu posso”, “Eu quero”, “Eu ordeno”, e por aí vai…

Num mundo cada vez mais competitivo como o que estamos vivendo, desprovido de valores cristãos, um sentimento de independência e autonomia parece vir se infiltrando nos corações humanos, levando muita gente, incluindo cristãos, a se achar acima de todos e de tudo.

A soberba, também conhecida como o pecado da arrogância e do orgulho, é um dos principais obstáculos para a nossa busca por uma vida de virtudes e proximidade com Deus.

O remédio para a soberba é a humildade. Ser humilde não significa ser bobo, mas sim saber que nesta vida ninguém é mais importante que ninguém. Que nenhum bem material deve estar acima de uma pessoa e que relacionamentos devem ser construtivos e não destrutivos.

Ser humilde é reconhecer que há, sim, pessoas que fazem determinados serviços melhores que os nossos, mas o mais importante é reconhecer que precisamos de Deus em nossa vida.

O maior vazio de um soberbo é o espaço que ele não deixa Deus ocupar em sua mente. Aproveite esse momento e deixe a soberba de lado e cultive a humildade. Se fizermos isso com certeza iremos colher lindos frutos em nossa vida

Provérbios 16, 18 nos alerta: “A soberba precede à ruína; e o orgulho, à queda.” No Novo Testamento, a carta de Tiago nos traz a famosa afirmação de que “Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes”

Concluo com esse pensamento: “Orgulho, soberba e prepotência indicam um caminho que é a destruição.”

 Uma feliz e abençoada Semana!

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Fofoca

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Maledicência é o ato de falar mal das pessoas. Isto é fato. Esta definição parece ser bem amena para um dos maiores flagelos que assola a humanidade. Falar mal das pessoas está se tornando uma arma perigosa e está sempre ao alcance de qualquer pessoa, em qualquer idade, e para os bons entendedores, é fácil usá-la: basta ter um pouco de maldade no coração. Para mim, que sou pastor, considero este ato como a uma abominação. Infelizmente, nele não é aplicada a soberania dos veredictos, a pessoa é acusada, julgada e condenada, sem direito de defesa, sem contestação, sem misericórdia.

Se você quiser identificar um maldizente basta parar para conversar com ele por 1 minuto, e você já vai ouvi-lo comentar algo negativo sobre a vida de alguém, pois adora espalhar boatos.

O maldizente não consegue se colocar no lugar do outro para saber como ele se sente com relação ao que tem passado devido aos falsos boatos, por isso ele não consegue enxergar que sua língua é como uma espada afiada que fere seu semelhante.

O maledicente sempre “vende” o que “comprou”, mas é importante salientar que ninguém está livre dele, nem mesmo os que se destacam na vida social pela sua capacidade de realização no setor de suas atividades. Estes são os mais visados, talvez, porque geram invejas pelo sucesso e vitórias alcançadas.  Nada mais gratificante para o maledicente do que mostrar que a pessoa de quem fala, (fofoca), seja verbalmente ou através da escrita, tão boa ou competente como todos pensam.

Se voltarmos aos tempos de Cristo sabe-se que nem mesmo Ele, que era inspiração suprema desses ideais, esteve livre disso. O exemplo típico foi o comportamento da multidão que O reverenciou na entrada triunfal, em Jerusalém; no entanto, poucos dias depois, instigada pela maledicência dos sacerdotes judeus, festejou sua crucificação, cercando a cruz de impropérios e zombarias.

No entanto tenha cuidado com a maledicência, pois o maldizente um dia comerá do fruto dela!

Meu leitor, Senhor Jesus deixou ensinamentos bem claros a respeito da maledicência, e deixou confirmado que o julgamento que fazemos dos outros um dia, sem misericórdia, voltará para nós:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados; e com a medida que medirdes vós sereis medidos.” (Mateus 7:1-2)

O maldizente realmente não tem condições de falar mal dos outros, visto que sua própria conduta é reprovável!

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Uma história para se inspirar

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Um fato marcante aconteceu na vida de Thomas Edison quando ele tinha 67 anos: um grande incêndio destruiu sua fábrica e a ruína foi total.
Na época, sua renda era proveniente unicamente da produção de filmes e discos.

Quando o dia começou a clarear, o fogo já estava mais controlado, então, Edison reuniu seus funcionários e fez um anúncio: “Vamos reconstruir! Vamos reconstruir algo maior e melhor sobre as ruínas! Consigam guindastes, vamos alugar oficinas”. E completou: “Já ia me esquecendo: alguém sabe onde podemos arranjar dinheiro?”.

Thomas Edison era um homem que se recusava a desanimar. Seu otimismo contagiava todos ao seu redor!
Meu querido leitor, a sua essência não é o desânimo.

Deus, quando te criou, não usou fracasso ou desânimo como matéria-prima. Sua essência é outra! Você foi criado pelo poder da vida para viver a excelência de vida neste mundo!

Jesus disse: “…eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (João 10:10).

Com esta certeza, você deve renovar sua mente constantemente para não sucumbir à “opressão” do desânimo. Aquele que te criou o fez com razão e propósito. Nada é por acaso na tua vida! Nada é fruto de “sorte ou azar”. O Senhor já declarou: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais”. (Jeremias 29:11)

Como o desânimo começa a se manifestar?

O desânimo pode ser causado por fatores externos ou internos.

Um fator externo, como o incêndio na fábrica de Thomas Edison, seria suficiente para desanimar um homem de 67 anos de idade, pois ele poderia alegar que não tinha mais forças.

Da mesma forma que ele fez, nunca diga que você não tem mais forças!

Diga o que a Palavra diz: “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (Isaías 40:29, 31

Todos nós estamos sujeitos a encarar fatores que tendem a nos desanimar. O segredo da grande virada em face a eles é sempre nos posicionarmos em Cristo, sabendo que nosso inimigo quer nos fazer parar, mas não é ele quem dita as coisas na nossa vida!

Deus te abençoe!

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A culpa, quando não admitida, é um ácido corrosivo que destrói lentamente a mente e o corpo

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Ele se sentou do lado dela no sofá naquela noite chuvosa. O coração dele estava em pedaços. “Me perdoa! Eu errei!” ele disse baixinho, com lágrimas nos olhos. Dois dias antes, ele perdeu a calma e gritou com ela na frente das crianças. Ele achava que estava com a razão, mas, mesmo que estivesse, nada justificaria falar aquele monte de lixo para a mulher da vida dele na frente dos seus tesouros mais preciosos. Ele até havia forçado uma conversa com ela como se nada tivesse acontecido. Mas ele via nos olhos dela, não raiva ou ira, mas uma tristeza profunda de um coração partido. “Eu amo você! Você sabe disso, mas eu sou egoísta. Eu errei e preciso de ajuda… preciso de perdão”.

Demorou para fechar a ferida no coração dela, mas aquela dura experiência foi o primeiro passo para a restauração de um casamento que estava a ponto de fracassar.
Essa história verdadeira é um claro exemplo de que a culpa surge do erro. É tanto uma situação de alguém que faz alguma coisa errada, como um sentimento que acusa uma consciência suja. Também é uma condição jurídica e moral de alguém que comete um crime.

A culpa pode ser positiva, pois pode ensinar o culpado. Quando um garotinho de 8 anos derruba o seu copo de água sobre o prato cheio de comida, depois de ter sido alertado pelo pai, e o prato transborda sobre o uniforme que o pai já havia pedido para tirar, a culpa que ele sente lhe mostra que foi muito errado desobedecer. Assim, ele aprende que obedecer é o certo a fazer, e pode livrá-lo da bronca e do castigo! Logo, na medida certa, a culpa pode ser uma boa ferramenta para ensinar tanto o adulto quanto a criança “no caminho em que deve andar”.

Mas, acredite, a culpa também é terrivelmente destruidora. Ela corrói a alma.

Não importa a infração: pode ser um papelote de cocaína, um site pornográfico, um relatório financeiro adulterado, um olhar proibido, uma carícia proibida, uma conversa indiscreta no WhatsApp, aquela fofoquinha ou uma palavra “atravessada” para quem você ama. Qualquer erro que você faça, grande ou pequeno, vai gerar o sentimento de culpa, porque você sabe que não deveria ter feito isso. Se a culpa leva você a um arrependimento genuíno, glórias a Deus! Mas, geralmente não é isso que acontece. O ser humano, em sua tolice exacerbada, força os limites da consciência. É aqui que a culpa começa a nos corroer de dentro para fora.

Pode ser que você finja que nada aconteceu. Você se ocupa de outras atividades esperando que o tempo varra a sujeira para baixo do tapete da alma. Às vezes, você tenta compensar o peso na sua consciência por um ato de bondade por alguém que você magoou, ou até mesmo por uma “boa obra” de caridade, como se isso pudesse compensar o saldo negativo na conta da vida. Mas, o problema é que a sujeira está lá, e a culpa sempre volta para atormentar a sua memória.

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18 DE MAIO – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Dicas e atitudes que podemos tomar para proteger nossos filhos 

Conquiste a confiança dos seus filhos

A forma de abordar o assunto, é claro, não pode ser a mesma em idades diferentes. Mas o diálogo pode começar desde cedo. A partir dos 2 anos, por exemplo, ensine aos pequenos os nomes de cada parte do seu corpo. O autoconhecimento é uma forma de proteção. É importante ser claro sempre que a criança fizer questionamentos sobre sexo, não fugir de uma resposta. Isso vai criar uma relação de confiança, desenvolver a cumplicidade entre pais e filhos, importante para que a criança ou o adolescente não tenha medo ou vergonha de contar sempre que algo de diferente acontecer.

Ensine seus filhos a se protegerem

Cerca de 85% dos abusos cometidos contra crianças e adolescentes partem de pessoas conhecidas. Explique aos seus filhos que mesmo um parente, um vizinho, o pai de um coleguinha não tem o direito de tocá-lo. Mostre que não devem aceitar presentes em troca de carinho. Ensine que a privacidade de seu corpo só a eles pertence. E que por isso têm o direito de dizer não. Que mesmo intimidados e ameaçados não devem ter medo de contar assédios e abusos sofridos.

Saiba sempre onde e com quem seus filhos estão

O abuso infantil acontece quando um adulto está sozinho com a criança. Assim, é importante conhecer bem as pessoas com quem seus filhos vão se relacionar. Procure informações confiáveis sobre a creche ou a escolinha onde vão estudar, conheça bem cuidadores que contratar. Só deixe que durmam fora ou frequentem a casa de amiguinhos ou mesmo parentes se tiver plena confiança nos adultos que lá estiverem.

Controle o uso da internet pelos seus filhos

O contato dos nossos filhos com o mundo digital é inevitável. O importante, então, é utilizar a rede da forma mais segura. Explique que nunca devem compartilhar pelo computador ou celular dados pessoais como nomes, telefones, lugares que frequenta ou endereço de onde moram ou estudam. Que não podem aceitar convites para encontros com desconhecidos. Mostre os riscos de ter um adulto se passando por uma criança do outro lado da tela. E um outro ponto importante: que evitem usar a câmera, seja para se mostrar, seja para ver com quem está falando. Atos libidinosos em vídeo são mais comuns do que muita gente imagina e se constituem abuso sexual.

Denuncie abusos e tentativas de abuso

As estatísticas oficiais podem esconder um número muito maior de atos praticados contra crianças e adolescentes. O medo e a vergonha, muitas vezes, levam as vítimas e seus pais a não denunciarem o abuso. Mudar esse cenário é importante. Por isso, se souber de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes não hesite em denunciar. Use o Disque 100, o telefone de denúncias de crimes contra os direitos humanos do governo federal. Procure o Conselho Tutelar de sua cidade ou chame a Polícia Militar pelo número 190.

Deus abençoe as nossas crianças!

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Burnout infantil: síndrome das crianças esgotadas

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

O burnout infantil se caracteriza por uma situação emocional, que provoca esgotamento na criança. É uma síndrome que, às vezes, vem acompanhada de alguns sinais físicos, que surge a partir da exposição prolongada a algum tipo de preocupação e que leva a criança a um estresse. A criança fica sem disposição para atividades simples do cotidiano, como tomar banho, estudar ou brincar com os amiguinhos. Essa falta de energia é um dos indicativos do burnout infantil.

Exemplificando, é normal uma criança se aborrecer, ficar um tempo no quarto com raiva, depois se acalmar e voltar para o convívio familiar. O problema pode surgir quando a criança se isola constantemente, sem motivo aparente. Caso isso aconteça, é necessário observar se ela está passando por algum momento conturbado, que a faça ter o desejo de se afastar de tudo e de todos.

A dedicação extrema aos estudos, rotinas sobrecarregadas e alto nível de cobrança por parte da família, podem ser as causas do burnout infantil. Os sintomas são: Choro fácil, falta de energia, cansaço, isolamento e dificuldade para se concentrar nos estudos que traz a queda do desempenho escolar, tendo a necessidade de mais dedicação do que outros colegas para alcançar resultados semelhantes. Além dos problemas de auto-estima, ansiedade, estresse acumulado, falta de relação com crianças da mesma faixa-etária, alterações bruscas de humor e perda de apetite e outros.

Para evitar, é importante estimular a prática de exercícios físicos, garantir pausas de descanso entre as atividades, implementar uma rotina equilibrada, aliando estudo e diversão, proporcionar um ambiente convidativo ao sono.

Quando há suspeita de burnout infantil, o mais indicado é procurar um psicólogo ou psiquiatra, que atue com crianças. O tratamento costuma ser realizado com psicoterapia, podendo envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos).

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.’ Jeremias 29:11

Deus te abençoe!

Rui Mendes Faria

Pastor e terapeuta cognitivo comportamental.

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Esgotamento emocional no relacionamento conjugal

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Infelizmente, esse tipo de mal é o que mais tenho visto nesses dias. Como o relacionamento tem sido afetado pela forma do viver do século 21. Modernismo e agitação tem sido o principal fator do distúrbio na união conjugal.  Normalmente percebo que as pessoas se amam, e que existe um laço, uma Aliança que os unem, porém em fração de segundos, vão do amor, a decepção, palavras de carinho aos gritos, palavrões e até agressões verbais.

O porquê isso acontece? Quase sempre é por causa de uma decepção, que causou uma arranhadura na aliança e não ouve perdão.  Além disso, precisamos lembrar, que a pressão do trabalho secular, pode ser transferida para dentro do nosso lar. Nunca se esqueça, que a mágoa e tristeza são causadoras do esgotamento (burnout). A principal característica do esgotamento amoroso é o desgaste físico, a força se esvai, o ânimo, a energia acaba, o lindo sonho de amor, dão lugar ao sofrimento, amargura e infelicidade

A partir destes problemas, os valores e comunicação, se torna difíceis e a convivência insuportável. Da experiência amorosa, afeto genuíno ao desprezo, rejeição, raiva e falta de perdão.

Quando você perceber que o relacionamento afetivo, não está dando certo apesar de existir amor, procure ajuda, pois o esgotamento emocional, no casamento pode ser superado, com o esforço, a paciência e comprometimento mútuos.

Para isso acontecer de fato, ambos têm que estar dispostos a enfrentar os desafios juntos.

Querido, não desista: o seu relacionamento pode emergir mais forte do que nunca, se for construído sobre uma base de compreensão, amor e resiliência.

“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as prática é como o homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava alicerçada na rocha.” Mateus 7:24

“O amor é algo que pode ser aprendido de novo.”

Deus te abençoe!

Rui Mendes Faria

Pastor e terapeuta cognitivo comportamental.

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Esgotamento emocional

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Quantos sofrem desse mal e nem sabe. O esgotamento mental se mostra quando a pessoa atinge o limite de suas emoções. Esse processo de exposição a situações constantes de tensão, pode levar o indivíduo a outros tipos de transtorno, como ansiedade generalizada ou até depressão.

Conheço boas pessoas que por não saberem, que estava sofrendo deste terrível mal, acabaram levando isso para dentro de sua casa, trabalho e de outros relacionamentos.

O esgotamento emocional ou “burnout” pode levar o indivíduo a níveis de loucura momentânea. Este termo “burnout” foi usado pela primeira vez pelo psicólogo alemão-americano Herbert Freudenberger em um estudo publicado em 1974.

O esgotamento é o fator principal que leva o indivíduo ao estresse crônico e por sua vez o estresse é responsável pela exaustão emocional que pode causar problemas de saúde, e afetar o sistema imunológico, o coração, o metabolismo e o bem-estar geral. A exaustão emocional coloca você em risco de: Pressão alta, o que aumenta o risco de doenças cardíacas e baixa imunidade.

Como identificar, se está sofrendo desse mal.

Você tem estado nervoso fadigado e estressado?

O seu trabalho tem te oprimido? Não sente vontade de ir para sua casa, pois a voz do seu cônjuge e dos filhos te faz perder a razão?

Tem a sensação de estar preso em uma rotina sem fim e não vê uma luz no fim do túnel?

Se você respondeu sim algumas dessas perguntas, procure ajuda.

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. Mateus 11: 28

Deus te abençoe!

Rui Mendes Faria
Pastor e terapeuta cognitivo comportamental.

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