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A pessoa mais fascinante que você nunca conheceu

Quem seria a pessoa mais fascinante que você nunca conheceu? Esta intrigante pergunta encerra o fantástico filme “O Voo”, com o espetacular Denzel Washington no papel do capitão Whip Whitaker, um excepcional piloto de avião com problemas de alcoolismo e que tem sua capacidade colocada em cheque durante a investigação de um acidente aéreo em que salvou muitas vidas.

Fique tranquilx que vai sem spoiler. O filme retrata o drama de personagens brilhantes em suas profissões, porém reféns de comportamentos suicidas e desagregadores. A trama parte de um processo de crise profunda para desaguar na redenção, com um desfecho não poderia ser mais instigante: revelar no capitão Whip a pessoa mais fascinante que ele mesmo nunca conhecera.

O filme sugere o dilema da fênix, o símbolo grego da ressureição, que entra em combustão, morre e depois renasce. É como se fosse preciso morrer por dentro, perder coisas a que nos agarramos, numa misteriosa barganha por dias melhores. O capitão Whip enfrenta um enredo de alcoolismo, desagregação familiar e isolamento destrutivo até o momento da conclusão da investigação (trecho suprimido por violação da política anti spoilers).

Recorrência. Diante disso, vem a pergunta: por que o homem precisa da tragédia para alcançar sentido na vida? É curioso, mas note que essa é uma recorrência de séculos, de padrões que se repetem, com alguma adaptação de roteiro e de personagens. Alcoolismo, violência, medo, preguiça, ódio, doença. E vai adiante a lista das tragédias que pedem redenção no final. Sofrido. Doloroso.

Oportunidade. Hoje isso pode ser diferente. Há um fato novo no cenário neste Século XXI: informação. A informação sempre foi a mola propulsora das mudanças e das vitórias. O domínio do fogo, a cura das doenças e o surgimento das artes e das filosofias são exemplos de avanços de informação que permitiram ao homem dar um salto evolutivo. Fonte antes escassa, agora é acessada de graça, com um simples clique. Com isso, podemos encurtar para meses o que antes levaria anos e décadas. Isso é transformador!

Consciência. Nesse admirável mundo novo, posso acessar as maiores bibliotecas do mundo, aprender sobre alquimia, botânica, física nuclear, línguas, robótica, finanças, etc. Já não existem limites para a expansão da consciência e a criação de novos padrões. Aqui estão são os maiores ganhos deste Século XXI – compreender e mudar padrões é uma possibilidade real e sem custos!

Realização. Muitos de nossos antepassados ficaram presos a suas realidades não por falta de vontade de mudar, mas por verdadeira escassez de informação. Agora, com essa abundância de recursos à mão, apenas com vontade no coração, podemos vencer o dilema da fênix e fazer muito mais de nossas vidas. Então vamos adiante, romper com um ciclo ancestral de vencer pela dor, pelo sofrimento e pelo desgaste da alma. A felicidade nunca esteve tão perto de nós e as condições estão favoráveis para sermos as pessoas mais fascinantes que nunca conhecemos.

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