Nesta quinta-feira (14), Vinhedo foi sede do lançamento oficial das atividades do Consórcio Intermunicipal de Políticas Sociais (CIMPS), um marco para os municípios que integram o órgão. O evento não apenas marcou o início formal das operações do consórcio, mas também reuniu uma ampla gama de autoridades, incluindo os prefeitos dos seis municípios membros – Bom Jesus dos Perdões, Itupeva, Jarinu, Louveira, Nazaré Paulista e Vinhedo –, além da presença de Marcos da Costa, secretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, e Gilberto Nascimento, secretário de Desenvolvimento Social do Estado.

A abertura do evento contou com a apresentação de um vídeo sobre o CIMPS e seus objetivos para as pessoas em situação de vulnerabilidade social.  Na sequência, Cristina Mazon, secretária de Assistência Social de Vinhedo e integrante da Câmara Técnica de Assistência Social do CIMPS, destacou que a iniciativa chega para fortalecer a colaboração intermunicipal e aprimorar a gestão de políticas sociais. “A criação desse consórcio é muito importante para nós, foi um objetivo que finalmente foi atingido depois de muita luta e esforço. O CIMPS é a nossa forma de continuar acolhendo as pessoas em situação de vulnerabilidade em uma escala maior e para que elas saibam que podem contar com a gente”, enfatizou.

O Consórcio é uma iniciativa de cooperação entre municípios para fortalecer o atendimento de serviços sociais diante dos desafios operacionais e financeiros enfrentados atualmente, com ações públicas em Assistência Social, Inclusão Social e Direitos Humanos, Educação, Cultura, Habitação, Saúde e Desenvolvimento Econômico Regional.

Dele, fazem parte, além de Vinhedo, as cidades de Bom Jesus dos Perdões, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Louveira e Nazaré Paulista.

União de forças

Atual presidente do Consórcio, o prefeito de Vinhedo, Dr. Dario Pacheco, ressaltou a necessidade do esforço comum. “Nosso objetivo é sempre acolher os que mais precisam, e esta união de forças vem amenizar os esforços e oferecer soluções práticas e até imediatas diante dos problemas comuns”.

Discurso reiterado pelas autoridades estaduais que estiveram presentes e que ainda elogiaram a iniciativa por sua abordagem inteligente e econômica na gestão de políticas sociais.

“A iniciativa merece aplausos por somar forças em causas tão relevantes. Vocês estão agora mostrando qual o caminho, otimizando recursos e somando forças para que os caminhos sejam o mesmo e a distância entre os objetivos diminua, com todos seguindo uma mesma direção”, falou o secretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, Marcos da Costa.

“Eu vejo com bons olhos a criação do CIMPS. Todo o formato que os municípios puderem fazer para atender as pessoas de maneira regional é positivo, principalmente em termos de gestão também mais econômica, como a residência inclusiva. Em muitas cidades podem ter pessoas que precisem de serviços e fica muito caro e demorado para uma única cidade, além de algumas vezes não haver essa situação financeira de montar seu próprio serviço. Então essa maneira do CIMPS é uma maneira inteligente de atender as demandas dos cidadãos da região”, acrescenta Gilberto Nascimento, secretário de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo.

Primeiras ações

O evento também ressaltou os primeiros serviços a serem desenvolvidos: a Casa de Acolhimento para Mulheres Vítimas de Violência e a Residência Inclusiva para pessoas com deficiência, ambos previstos no SUAS (Sistema Único de Assistência Social), e considerados de Proteção Especial de Alta Complexidade.

O Serviço de Acolhimento para Mulheres Vítimas de Violência prevê a oferta de acolhimento, com segurança, proteção física, emocional e social das mulheres e seus dependentes, além da reconstrução da cidadania, o resgate da autoestima e empoderamento feminino. O espaço vai acolher mulheres das cidades de Louveira, Cabreúva, Vinhedo e Jarinu, com a oferta inicial de 20 vagas.

Já a Residência Inclusiva, é uma modalidade de acolhimento exclusiva para pessoas com deficiência no âmbito da assistência social. Ela se destina a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não disponham de condições de autossustentabilidade ou de retaguarda familiar.