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Câmara Temática de Educação Ambiental e Climática fará 1ª reunião no início de 2025

Campinas dá a largada na construção dos conceitos ligados à educação ambiental para o clima, para a adaptação e mitigação climática – Crédito: Carlos Bassan

Grupo tem o propósito de ampliar o diálogo e a participação de diversos atores no processo de execução e acompanhamento do Plano Local de Ação Climática (Plac)

A Câmara Temática de Educação Ambiental e Climática do Comitê Municipal de Enfrentamento aos Impactos da Mudança do Clima irá se reunir no início do próximo ano para discutir o plano de trabalho que norteará o órgão no planejamento de ações voltadas a promover a política pública de Educação Ambiental e Climática no município. O órgão foi criado pela Resolução Seclimas n° 4 de 27 de setembro de 2024, disponível em https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visualizaroriginal/id/142859 .

Composta por membros do poder público municipal e estadual, do setor científico / acadêmico, de órgãos representantes de classe, do terceiro setor e pela sociedade civil organizada, a Câmara Temática tem por objetivo ampliar o diálogo e a participação de diversos atores no processo de execução e acompanhamento do Plano Local de Ação Climática (Plac) no município.

O grupo será responsável também por orientar as políticas públicas e pela elaboração de metodologias, conteúdo informativo e estratégias de participação da população, considerando os diferentes contextos socioambientais do município.

De acordo com o diretor educacional da Secretaria do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade (Seclimas) e coordenador da Câmara Temática, Gustavo Merlo, os participantes têm perfil técnico e o grupo irá atuar em conjunto com a população, trazendo o protagonismo nas ações de Educação Ambiental e Climática, e também, considerando os aspectos e características locais de cada região da cidade.

 “Campinas tem uma grande diversidade de efeitos da mudança climática, como chuvas extremas, ondas de calor, questões relacionadas à saúde, entre outras, que afetam, principalmente, a população mais vulnerável socialmente, o que levanta a discussão sobre justiça climática, que também é alvo dos trabalhos da Câmara Temática de Educação Ambiental e Climática”, explica.

A Câmara Temática de Educação Ambiental e Climática irá trabalhar, por exemplo, na construção de ações de formação e informação sobre a temática da mudança climática, com o objetivo de promover e apoiar a população na resiliência frente aos impactos da mudança climática, além de conscientizar sobre o papel de todos nesse enfrentamento, comenta o diretor educacional.

“Campinas se apresenta como referência em ações de enfrentamento à mudança climática e, através da Educação Ambiental e Climática, busca atuar no presente para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. Esperamos que toda essa construção continue sendo modelo para outras cidades e engaje a população nesse projeto de vida”, diz Merlo.

Política Municipal de Enfrentamento

Educação Ambiental e Climática é a primeira de uma série de Câmaras Temáticas previstas no Comitê Municipal de Enfrentamento dos Impactos da Mudança do Clima, vinculado à Seclimas, com o objetivo de apoiar a implementação das diretrizes, objetivos e metas estabelecidas pela Lei Municipal nº 16.022/2020, que institui a Política Municipal de Enfrentamento dos Impactos da Mudança do Clima e da Poluição Atmosférica de Campinas (https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visualizaratualizada/id/136363)

Outras Câmaras Temáticas que devem compor o Comitê são: Transporte e Mobilidade, Energia, Resíduos, Água, Edificações, Qualidade do Ar, Infraestrutura Verde e Soluções baseadas na Natureza, Sistemas Alimentares, Desenvolvimento Urbano, Desenvolvimento Econômico, Indústria, Cuidados com as pessoas, entre outras.

Para o secretário do Clima, Rogério Menezes, as discussões sobre mudanças climáticas, em Campinas, ganham um contorno cada vez mais decisivo e atual.

“O Plano Local de Ação Climática já tem muitas das suas ações iniciadas e a conscientização da sociedade, certamente, ocupa um papel central neste processo. Por isso valorizo muito essa largada na construção dos conceitos ligados à educação ambiental para o clima, para a adaptação e mitigação climática”, diz o titular da Seclimas.

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