Opnião

Outubro Rosa: a importância da mamografia

*Francisco Almeida

A conscientização é um fator importante para todos os seres humanos que pretendem viver em uma sociedade digna e responsável. Dessa forma, podemos dizer que o Outubro Rosa vem ao encontro das possibilidades de compreensão de um problema gravíssimo, no qual é necessário que tanto mulheres quanto homens entendam que a prevenção é melhor do que qualquer tratamento. Nesse caso, o tratamento vai além do corpo e atinge também a mente.

O mês de outubro foi escolhido para que houvesse esta campanha maravilhosa, que está salvando milhares de vidas, devido ao entendimento de que o câncer de mama é grave e, na maioria das vezes, pode levar à perda da vida. A campanha chamada Outubro Rosa foi idealizada na década de 1990, e, no Brasil, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) participa desde 2010, sendo pioneiro nas orientações sobre como evitar, detectar e tratar o câncer de mama.

Vale ressaltar que os homens também podem manifestar o câncer de mama, embora a mama masculina não seja desenvolvida, ou seja, não tenha as glândulas responsáveis pela produção de leite. No entanto, o câncer pode ser adquirido, e, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de tratamento e cura dessa grave doença.

O exame utilizado para a detecção é a mamografia, realizada por técnicas e tecnólogas em radiologia. Os equipamentos, cada vez mais modernos e digitais, permitem melhor visualização dos tecidos mamários, possibilitando que o médico radiologista emita laudos cada vez mais precisos. Quando a mamografia não é suficiente para o diagnóstico, podem ser realizadas outras modalidades, como ultrassonografia de mama ou ressonância magnética de mama, cuja escolha está diretamente ligada à conduta médica. A biópsia minimamente invasiva também é importante para a confirmação do diagnóstico e para traçar estratégias de tratamento específicas para cada caso.

Assim, é importante dizer que o câncer de mama tem cura, desde que seja diagnosticado precocemente, permitindo que as condutas médicas de tratamento sejam eficazes.

Francisco Almeida – Graduado em Tecnologia em Radiologia, Doutorando em Ciências pelo IPEN/USP, Mestre em Ciências pelo IPEN/USP. DHC em Educação e Graduando em Ciências Biológicas. Atualmente é docente presencial da Universidade Paulista, Faculdade Estácio e Centro Universitário Federal Educacional. Também é tutor de disciplinas EAD na UNIFECAF, FAMESP e UNIP, além de docente de Pós-Graduação na Faculdade UNYLEYA.

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