Opnião

Combater a Dengue: uma batalha que exige união

A Prefeitura de Valinhos anunciou esta semana que vai investir mais de R$ 500 mil no combate à dengue. A medida, louvável e necessária, é apenas um dos lados da batalha contra essa doença que assombra a cidade e toda a Região Metropolitana de Campinas (RMC).

É verdade que o poder público precisa investir em ações de controle do mosquito Aedes aegypti, como fumacê, armadilhas e campanhas educativas. No entanto, a guerra contra a dengue só será vencida com a participação de cada cidadão.

Cada quintal, cada casa, precisa ser varrido em busca de criadouros do mosquito. Vasos de plantas, pneus, calhas, caixas d’água e qualquer outro recipiente que possa armazenar água parada precisam ser limpos ou tampados.

A dengue é uma doença grave, que pode levar à morte. Os sintomas, como febre alta, dores musculares e articulares, podem ser incapacitantes e levar semanas para desaparecer. Além do sofrimento físico, a dengue causa impacto social e econômico, afastando as pessoas do trabalho e da escola.

Na RMC, os casos de dengue não param de crescer. Os números de casos já superam o que foi registrado no mesmo período do ano passado. É um alerta que precisa ser levado a sério por todos.

Neste momento, a união é fundamental. É preciso que cada um faça a sua parte e assuma a responsabilidade de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Juntos, poderemos vencer essa batalha e proteger a saúde de nossas famílias e da comunidade.

Não é demais repetir e frizar: “a dengue é uma doença grave e pode matar”.

“É preciso que cada um faça a sua parte e assuma a responsabilidade de eliminar os criadouros do mosquito”

O combate à Dengue em Valinhos deve ser uma responsabilidade compartilhada. A população precisa se conscientizar de seu papel crucial na luta contra essa doença.

O investimento da Prefeitura demonstra o compromisso com a saúde pública. No entanto, o combate à dengue exige uma ação conjunta entre governo e comunidade.

Cada cidadão precisa ser protagonista na luta contra a dengue. Eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti é uma responsabilidade individual e intransferível.

É importante destacar que Valinhos é uma cidade de médio porte, onde não podemos permitir o controle da doença como está acontecendo em algumas cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro.

A Secretaria de Saúde provavelmente tenha um mapeamento da cidade que aponte onde está havendo maior incidência de casos e desta forma deve, através de campanha e de comunicados orientar a população a tomar as providências cabíveis dentro do limite de cada propriedade.

Outra frente que precisa ser acionada são as imobiliárias que possuem contratos de locações e listas de imóveis para venda. É importante que os profissionais do mercados orientem seus clientes acerca do perigo. Por outro lado, lotes ou casas abandonadas também precisam receber a devida atenção das autoridades de saúde, e caso necessário acionar a justiça para que estes imóveis possam ser vistoriados.

Além disso, é preciso também a realização de ações de conscientização que podem e devem ser intensificadas, com campanhas educativas em escolas, empresas e espaços públicos.

A mobilização de líderes comunitários e agentes de saúde pode fortalecer a capilaridade das ações de combate à dengue.

O combate à dengue é uma responsabilidade compartilhada entre governo e comunidade. Através de ações conjuntas e conscientes, podemos vencer essa batalha e proteger a saúde de todos.

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