Valinhos

CPFL Paulista orienta convivência segura das pipas com a rede elétrica 

Equipe da CPFL Paulista realiza palestra sobre os riscos das pipas em ação no Senai Campinas

Brincadeira pode provocar falta de energia: de janeiro a maio foram 383 ocorrências na região de Campinas, Valinhos teve 3 ocorrências 

Férias escolares, tempo firme e bons ventos trazem de volta a temporada de pipas aos céus. Para que a brincadeira seja só alegria, a CPFL Paulista faz alertas e dá dicas de segurança que envolvem, em primeiro lugar, a distância em relação à rede elétrica. O cuidado redobrado se justifica pelo risco de acidentes graves e pelos transtornos à população que a interferência do artefato na fiação pode causar.

Levantamento da CPFL mostra que entre janeiro e maio de 2024, a concessionária registrou 383 interrupções no fornecimento de energia causadas por pipas na região de Campinas. Em Valinhos, de acordo com levantamento da CPFL foram registradas entre janeiro e maio deste ano 3 ocorrências relacionadas à interferência de pipas na rede elétrica, uma redução de 37,5% em relação ao mesmo período de 2023, quando 8 ocorrências foram registradas.

Os locais ideais para empinar pipa são campos abertos e longe da rede. Nos ambientes urbanos, uma tentação que deve ser evitada são os canteiros de rodovias e avenidas, onde não só a fiação exige atenção, mas também o tráfego de veículos que acrescenta outro risco, o de atropelamentos. E se, durante a brincadeira, a pipa enroscar na fiação ou cair próximo a equipamentos elétricos, a orientação é para que, em hipótese alguma, tente-se resgatá-la. “Qualquer pessoa que se aproxima da rede, utilizando objetos para facilitar o alcance da pipa, se expõe ao risco de sofrer descargas elétricas. Um choque pode ser fatal”, avisa Marcelo Henrique de Biazzi, gerente de Saúde e Segurança Trabalho do Grupo CPFL Energia.

Outro alerta importante: o uso de cerol, ‘linha chilena’ ou qualquer tipo de linha com elementos cortantes é crime no estado de São Paulo, de acordo com a Lei Estadual no. 12.192, de 2006. Além de representarem perigo a pedestres e motociclistas, essas misturas, por conduzirem energia, potencializam os riscos de choque quando em contato com a rede elétrica. “Além da capacidade de causar ferimentos graves, inclusive nos próprios pipeiros, essas linhas adulteradas podem romper cabos e provocar curtos-circuitos, interrompendo o fornecimento. Dependendo do dano, as equipes podem levar várias horas para executar os reparos necessários”, observa de Biazzi.

A orientação no caso de qualquer interferência de pipas sobre a rede elétrica é entrar em contato com o serviço emergencial da concessionária, pelo telefone 0800 010 1010 (ligação gratuita). Equipes especializadas serão encaminhadas para remover os artefatos enroscados nos cabos ou caídos sobre equipamentos de energia. Ninguém deve se aproximar de fios partidos. Se houver vítimas no local, Corpo de Bombeiros, SAMU ou outro órgão de socorro médico deve ser acionado imediatamente.

Guardião da vida

Essas e outras orientações integram o programa Guardião da Vida do Grupo CPFL, uma campanha permanente de conscientização sobre os riscos e cuidados nas atividades próximas à rede elétrica. Os alertas relacionados a pipas são tema de palestras desenvolvidas, especialmente, para alunos das redes pública e particular, como a realizada em abril para os jovens da Escola Senai, em Campinas.

Segundo o gerente da CPFL Energia, a intenção é ensinar de forma lúdica e didática, como empinar pipas de maneira segura, além de dar outras dicas de segurança com a rede elétrica, fazendo com que os estudantes se tornem multiplicadores das orientações junto às suas famílias. “O resultado que buscamos é zerar as ocorrências de interferência na rede, não apenas por afetar o fornecimento de energia, mas, principalmente, pelos riscos à população.”

Confira essas e outras dicas em: https://guardiaodavida.com.br/.

Ocorrências

De janeiro a maio de 2024, a CPFL Paulista registrou 383 ocorrências relacionadas à interferência de pipas na rede elétrica na região de Campinas. Apesar de alto, o número representa queda de 31,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram computadas 561 ocorrências. Campinas, com 130 registros, teve o maior número de casos nos primeiros meses deste ano, seguida de Sumaré, com 54, e Hortolândia, com 40. Confira o ranking por cidade:

 

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