Valinhos
Importações superam exportações em Valinhos, revela levantamento
Cidade importou mais do que exportou, com destaque para produtos chineses, déficit da Balança Comercial chegou a US$ 440.824.732 (R$ 2,6 bilhões)
A Balança Comercial de Valinhos fechou 2024 com um déficit de US$ 440.824.732 (R$ 2,6 bilhões) ou seja, Valinhos importou mais do que exportou. Foram US$ 170.544.804 (R$ 1,03 bilhões), em exportação contra US$ 611.369.536 (R$ 3,7 bilhões), em importação.
Os números foram apurados pela Folha de Valinhos junto a Plataforma Comex Stat da Secretaria de Comércio Exterior ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Em relação as exportações – que na balança comercial é o mais importante – pois são produtos produzidos em Valinhos sendo comercializados com o exterior – os principais produtos exportados continuam sendo “partes e acessórios dos veículos automóveis (caixas de marchas produzidas pela empresa Eaton), esse item ocupa a primeir posição nas exportações e movimentou US$ 71.425.458,00 ( ).
As frutas valinhenses, como tâmaras, figos, abacaxis, abacates, goiabas, mangas e mangostões, uvas, entre outras frutas frescas movimentaram um total de US$ 9.891.001 ( ), ficando na terceira posição non ranking de produtos exportados. Foram exportadas 4 toneladas de4 frutas.
No outra lado da Balança Comercial, as importações mostram que os produtos chineses lideram a lista de preferência dos valinhenses. Foram gastos com produtos da China US$ 87.316.617, ou seja, 14,28% do volume total importado.
A lista de compra dos chineses tem mais de 300 produtos, que vão de brinquedos, guarda-chuvas, sombrinhas e guarda sóis, passando por antibióticos, adubos e fertilizantes, Tubos e seus acessórios de plásticos, papel para fabricação de papel higiênico, carneiras, forros, capas, armações, palas e barbicachos, para chapéus e artefatos de uso semelhante, bengalas, bengalas-assentos, chicotes, flores, folhagem e frutos, artificiais, artigos para festas, carnaval ou outros divertimentos até motores e geradores elétricos.
Já os Estados Unidos aparecem em segundo lugar de onde os valinhenses mais importaram em 2024. Com as importações de produtos americanos foram gastos US$ 85.651.296, ou 14% do volume total importado.
BALANÇA COMERCIAL NA RMC
Na Região Metropolitana de Campinas – RMC – Campinas foi a cidade da região que mais vendeu ao exterior em 2024. com US$ 983,86 milhões (R$ 5,97 bilhões). Os municípios que completam a lista do cinco com as maiores exportações são Paulínia (US$ 807,37 milhões), Indaiatuba (US$ 730,29 milhões), Vinhedo (US$ 416,77 milhões) e Americana (US$ 408,12 milhões).
Na soma total das exportações das 20 cidades da RMC em 2024, foram contabilizados US$ 4,9 bilhões (R$ 29,76 bilhões) em exportações, o terceiro melhor desempenho em 12 anos.
Em relação às importações, elas atingiram US$ 15,89 bilhões (R$ 96,51 bilhões) no ano passado. É o segundo maior valor desde 2013, inferior apenas aos US$ 19,33 bilhões (R$ 117,42 bilhões) de 2022. Com isso, o déficit da balança comercial regional ficou em US$ 10,9 bilhões (R$ 66,2 bilhões).
As exportações da RMC em 2024 representaram 6,43% do total de US$ 76,3 bilhões (R$ 463,44 bilhões) do Estado de São Paulo, de acordo com a Comex Stat. São Paulo é o principal exportador do país, com uma participação de 22,64% do resultado nacional, que no ano passado foi de US$ 337,04 bilhões (R$ 2,04 trilhões). O resultado paulista foi superior à média estadual registrada entre 2013 e 2023, que ficou em 21%.
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